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Um balanço crítico de relações Sociais e Serviço Social no Brasil

A autora Marilda Iamamoto faz uma análise do Serviço Social da década de 30 e 60 com os olhos voltados para o presente no âmbito do processo de produção e reprodução das relações sociais. Na teoria de Marx que é a linha condutora da autora na contemporaneidade, fala dos dilemas da exploração do trabalho que foram esquecidos no debate atual das questões sociais. Abordagem da mercadoria em suas tensões internas entre o valor de uso e valor. A óptica da qualidade e quantidade, do trabalho útil e abstrato. Na visão de Marx sobre produção e reprodução das relações sociais. Texto afirma:
A reprodução é a continuidade do processo social de produção; porem uma continuidade que não se reduz a uma mera repetição. O processo se renova, se cria e recria de modo peculiar (Iamamoto e Carvalho, 1982:46). Esse parece ser um tema que expressa uma das dificuldades do debate atual, a força do trabalho, pela via do consumo de bens e serviços. Daí a afirmativa que o Serviço Social se situa na esfera da reprodução é empobrecida e tida como um pressuposto. A relação entre trabalho e Serviço Social, os fundamentos sobre os processos capitalistas do trabalho. Uma forma da existência do capital é a compra de mercadorias e da força do trabalho, mesmo o trabalhador sendo dono da sua capacidade e força de trabalho, ele não tem controle sobre si. Tem-se um domínio sobre o trabalho vivo, ou seja, sobre o trabalhador que é alienado e escravizado pela classe dominadora. A dominação do capitalismo sobre o trabalhador e, consequentemente a da coisa sobre o homem, do trabalho morto sobre o trabalho vivo, do produto sobre o produtor. Os fundamentos das questões sociais, ao abordar a população sobrante da lei de acumulação, essa lei resulta que um mesmo capital põe em movimento menos trabalho necessário e mais sobretrabalho para a produção de um mesmo valor de troca ou quantidade de valor de uso, a mais-valia. A lei do