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A História da Fisioterapia Por Marcela Brito

A fisioterapia está diretamente ligada ao ambiente, com isso podemos relacionar seu surgimento ao primeiro homem, por exemplo: mergulhando nas águas de um rio. Segundo historiadores, a existência da preservação da saúde e de práticas de exercícios já existiam antes mesmo de Cristo. Apesar de encontrarmos na idade média a influência da religião impedindo práticas que não estivessem relacionadas com a valorização do espírito e da alma, no período do renascimento exercícios físicos, além do cuidado com o corpo e a saúde foram entendidos como cura.
Na Inglaterra, Londres, temos o encaminhamento das técnicas terapêuticas para uma profissão, através da primeira organização profissional da classe de massagistas. Várias publicações contribuíram para o crescimento da importância das praticas de valorização do corpo que começou como uma profissão feminina.
Um escândalo que relacionou essa área a prostituição, possibilitou aos profissionais buscar a melhor reputação tornando-a, mais limpa, segura e honrada. A massagem foi se tornando não somente um adjunto da enfermagem, mas uma profissão independente, pois caracterizava uma nova possibilidade de trabalho para as mulheres e uma nova maneira de serem vistas pela sociedade.
Mudanças foram ocorrendo na área da saúde e no final do século XIX dois acontecimentos impulsionaram o desenvolvimento das técnicas utilizadas pela fisioterapia, tanto nos Estados Unidos quanto na Inglaterra. Primeiramente o aumento dos casos da epidemia de poliomielite, que incentivou o aparecimento de centros de treinamentos e o desenvolvimento de procedimentos visando a reeducação e restauração da função muscular.
O outro acontecimento, foi o momento pós a Revolução Industrial, com um número considerável de trabalhadores portadores de lesões e mutilações resultantes da nova