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Resenha do capitulo 2, o Brasil Monárquico do livro historia concisa do Brasil/ Boris Fausto-2. vaste brunner Curso: licenciatura plena em historia. Disciplina Brasil império A consolidação da independência se deu em poucos anos, mas isso não se fez sem alguns conflitos militares relativamente graves. Os conflitos mais importantes ocorreram no Sul do país e na Bahia. Na Província Cisplatina, atual Uruguai, as tropas portuguesas resistiram, mas acabaram se retirando em novembro de 1823. Aí começaria uma longa guerra pela independência uruguaia, mas já agora contra os brasileiros e não contra os portugueses. É tradicional na historiografia brasileira contrastar a relativa facilidade da consolidação da independência do Brasil com o complicado processo de emancipação da America espanhola. Enquanto o Brasil permaneceu unificado, a America espanhola se fragmentou em varias nações. A emancipação do Brasil não resultou em maiores alterações da ordem social e econômica existente ou da forma de governo, Após 1822, o Brasil continuou sendo uma monarquia encabeçada por um português e os anos seguintes à Independência até 1840 foram marcados por enorme flutuação política, por rebeliões em todo o país e por tentativas contrastantes de organizar o poder. Uma das principais razões da relativa continuidade entre duas épocas se encontra na vinda da família real para o Brasil e na forma como se de um o processo de independência. A afirmativa de que a independência se realizou em tempo curto e sem grandes abalos não nos deve levar a tirar duas conclusões errôneas. Uma consistiria em dizer que nada mudara, pois o Brasil passava da dependência inglesa via Portugal a dependência direta da Inglaterra. A outra consistiria em supor a existência de uma elite política homogênea, com uma base social bem estruturada, portadora de um projeto claro de diretrizes para a nova nação. O debate político nos dois primeiros anos se concentrou em torno da aprovação de uma constituinte.

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