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Partem da medicina do trabalho e da engenharia de segurança estudos que visam compreender a relação entre condições de trabalho e saúde, sob elas o trabalho insalubre (que diz respeito aquelas condições de trabalho que provocam doenças e intoxicações), o trabalho perigoso (condições que geram acidentes de trabalho), e ainda uma terceira expressão menos utilizada no Brasil é o trabalho penoso (que se refere as atividades profissionais que apontam o sofrimento mental e físico), vindo de condições de trabalho com situações de desconforto, pressão, incomodo, nos quais é importante para a empresa identificar essas situações para avaliarem e se posicionarem. A construção das Representações Sociais sobre o trabalho, no que se refere à penosidade, é baseada em dois métodos. O primeiro receber a denominação de “epidemiologia do senso comum” na qual é construída com base na observação e na troca de informações, no sentido de medir saúde, tal como distribuição e tipos de doenças na população, e o segundo “epidemiologia prática” que elucida os mecanismos que conduzem a ocorrência de comportamentos de aproximação e evitação, bem como seu funcionamento, suas motivações e ocorrências, visto que, através da analise dos dados obtidos por esse método, é possível aprender a essência do conhecimento prático sobre o trabalho penoso. O controle sobre o trabalho é um dos aspectos já identificados para que o trabalho seja saudável e relevante na possibilidade do trabalhador exercer controle sobre o trabalho, pois isso contribui positivamente para a redução da insatisfação, doenças mentais, etc. E ainda torna as pessoas mais capazes de agüentar e lidar com praticamente todos os problemas estressantes do ambiente de trabalho. Nota-se que o controle a partir do conhecimento prático, evidencia-se que, para ele seja possível, são necessário 3 requisitos que devem estar presentes simultaneamente: - Familiaridade: é um processo de aproximação