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A principal forma de contágio é pela ingestão de água e alimentos contaminados, que estão espalhados pelo mundo todo, mas ocorre com mais frequência em países onde o saneamento é precário ou inexistente. Os alimentos e a água, por sua vez, são contaminados através do contato com urina ou fezes humanas contendo a bactéria. Pode ocorrer um contágio direto pela mão levada à boca em situações de mão suja de fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus contaminados, mas essa forma de contágio é bastante rara.
O ácido gástrico é o primeiro a reagir contra a salmonela, mas a bactéria normalmente resiste a esse ataque e se dirige ao intestino delgado, onde invade a parede intestinal e alcança a circulação sanguínea. A partir do momento em que a salmonela chega à corrente sanguínea, os sintomas começam a aparecer. A salmonela pode entrar em qualquer órgão e se multiplicar no interior das células de defesa. Normalmente, a salmonela invade o fígado, o baço, a medula óssea, a vesícula e o intestino.
O contágio com a salmonela é global, mas, no Brasil, a maior quantidade de casos registrados concentra-se no Norte e no Nordeste, sendo a Bahia e o Amazonas os estados de maior ocorrência.
Os sinais e sintomas são: febre alta, dor de cabeça, mal-estar, falta de apetite, bradicardia relativa, esplenomegalia, manchas rosadas no tronco do corpo, diarreia e tosse seca.
A febre tifoide pode ser mais grave em pessoas com saúde precária. O tratamento se baseia em antibióticos e processos de reidratação do organismo. Dependendo do quadro clínico do paciente, o tratamento poderá ser feito em casa com medicação oral.