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1 - INTRODUÇÃO
Tomografia significa imagens de tomos, ou de planos. Com este método, podemos estudar estruturas localizadas no interior do corpo, situadas em outros planos, sem superposição. É uma técnica também conhecida como radiografia segmentar do corpo, planigrafia, laminografia e estratigrafia. Podem ser feitas tomografias lineares, circulares, elípticas, hipocicloidal como também, transversas.
A tomografia linear é realizada por um aparelho, cuja ampola de raios-X emite radiação, movendo-se simultaneamente e em direção oposta ao filme, sendo a ele conectado por uma haste. Este método utiliza o princípio de que a irradiação de um corpo em movimento impede a formação de imagem nítida. O "plano de corte" do paciente é o único que permanece sem movimento, durante a exposição, permitindo que a imagem formada seja nítida.
A tomografia linear vem sendo largamente substituída pela tomografia computadorizada (TC) devido às vantagens que esta proporciona na quantidade e qualidade de informações. No entanto, por sua simplicidade, ela ainda pode ser de grande valia em locais onde o acesso à TC seja limitado.
A TC, como o próprio nome diz, é uma tomografia realizada com o auxílio de um computador. O método utiliza um tudo de raios-X, que emite radiações movendo-se em semicírculo, em torno do paciente. Ao invés do filme convencional, a radiação é captada por sensores conectados ao computador, que decodificam a intensidade da radiação em valores numéricos e os transformam numa escala de tons, que varia do branco ao preto, passando por várias tonalidades de cinza. (Ver quadro 1)
Na TC estudamos as estruturas em cortes axiais e, em alguns casos, coronais. A documentação do estudo é feita usualmente em filmes especiais, mais sensíveis do que os utilizados na radiologia convencional. As imagens mais importantes podem ser arquivadas em disco magnético para reestudo, ou comparação futura.
1.2 - EVOLUÇÃO
Em 1973, nos Estados Unidos os aparelhos