Relatório de Topossequencia

erosivos, parecem moldá-los a uma formação arredondada ou elíptica, apresentando altura máxima de um a dois metros (Oliveira-Filho 1992; Ponce & Cunha 1993). Na área visitada, a vegetação local pode ser denominada de savana gramíneo lenhosa, onde estão presentes espécies de plantas gramíneas como, capim flechinha (Tristachya sp.), grama do cerrado (Axonopus sp.) e capim do cerrado (Andropogon sp.). A vegetação das ilhas é composta por espécies arbóreas como a lixeira (Curatella americana), o angico (Anadenanthera peregrina), sucupira preta (Bowdichia virgilioides) o pequi (Cariocar brasiliensis), dentre outras, e espécies de gramíneas e bromeliáceas. Existem plantas bioindicadoras que apontam para certas características do solo. A tiririca (Cyperus rotandus), indica solos ácidos, pouco férteis, com alto teor de Al, com carência de Ca e Mg, e o capim presente nessa área era da espécie Braquiaria humidicula, uma espécie não muito nutritiva. Esta mesma vegetação pode ser observada na ponto de parada do barranco na beira da estrada. Figura Área de murundus 2.4.2 – PORTÃO DO INFERNO Localiza-se a noroeste da cidade de Chapada dos Guimarães e a noroeste da Baixada Cuiabana, uma das áreas de contato do planalto chapadense com o início da planície cuiabana. Do platô à toda planície local sucedem-se patamares estruturais de transição (paredão) que congregam uma diversidade de flora, fisionomia exuberante, a qual pode ser considerada, com base em Bordest (1984),…