O BRINCAR NA CONCEPÇÃO DE WINNICOTT: UMA PRÁTICA CRIATIVA

A minha turma de psicologia matutino que pude conviver em quatro anos de curso, e a minha turma do noturno que me acolheu nesse ultimo ano de graduação, de ambas as turmas levo momentos, lembranças e amigos para a minha vida. Esta caminhada não seria a mesma sem vocês. Aos amigos fora do contexto da faculdade, que já acompanham em tantos momentos, e agora no período da graduação não seria diferente, obrigada pela cumplicidade e por sempre torcerem por mim. A todos os professores da graduação, especialmente à coordenadora do curso Denise Hernandes Tinoco e a minha orientador Bruno Aranda, por que tenho uma admiração e afeto desde o primeiro ano do curso, e que ao final do graduação tive a oportunidade de tê-la como minha orientadora de TCC, obrigada Silvia pela sua atenção, paciência, incentivo para realização deste trabalho. A todos o meu sincero “MUITO OBRIGADA”. “É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou adulto fruem sua liberdade de criação.” D. W. Winnicott RESUMO O presente trabalho tem como objetivo apresentar alguns aspectos da teoria winnicotiana acerca do brincar, bem como sua importância na sessão analítica. A teoria desenvolvida por Winnicot acerca do brincar trouxe ganhos significativos ao pensamento psicanalítico contemporâneo. Winnicott interessou-se pelo o brincar em si, a fim de compreender como ele se dá, assim como sua função na

um percurso de formação. Ela afirma sua concordância com G. Pineau (1993), quando este diz que tentar explicitar a própria vida é uma atitude educativa extremamente conscientizadora. De acordo com Gaston Pineau e Jean Louis Legrand (1993), a prática da autobiografia não é recente na história da humanidade. Já entre os gregos era uma forma de constituição da identidade perante os outros. Na Idade Média, encontramos os escritos de Santo Agostinho em busca da aceitação. Logo depois,…