48109526 Harry Potter E As Reliquias Da Morte

Rua dos Alfeneiros estava deserto. Provavelmente a xícara de chá era a idéia que Duda tinha de uma armadilha inteligente. Mantendo a mão que sangrava erguida, Harry recolheu os fragmentos de xícara com a outra mão e jogou-os na lixeira já lotada, só visível do lado de dentro da porta do quarto. Então andou pesadamente até o banheiro para por o dedo sob a torneira. Era estúpido, sem sentido e irritante além do imaginável que ainda tivesse quatro dias antes de poder praticar magia... Mas tinha que admitir para si mesmo que esse corte irregular no dedo o teria vencido. Nunca aprendera a tratar ferimentos e agora que pensava sobre o assunto, particularmente tendo em vista os planos para o futuro imediato, isso parecia uma falha séria em sua educação mágica. Fazendo uma nota mental para perguntar a Hermione como curar cortes, utilizou um grande chumaço de papel higiênico para secar o tanto de chá que pudesse, antes de voltar para o quarto e bater a porta atrás de si. Harry passara a manhã esvaziando completamente seu malão pela primeira vez desde que o tinha arrumado seis anos antes. No início de cada ano escolar, só verificava superficialmente no máximo os três quartos superiores do conteúdo, repondo ou atualizando itens, e deixava uma camada de entulho variado no fundo - penas usadas, olhos de besouro ressecados e meias sem par que não serviam mais. Minutos antes Harry mergulhara a mão nesse lixo, sentira uma pontada de dor no dedo anular da mão direita e o retirara,…