Resenha Ranke

Resenha do livro: FUNARI, P. P. & SILVA, J. G.. Teoria da História. Coleção Tudo é História. São Paulo: Brasiliense, 2008. Resenha por Mayra Ully Ramos Andrade TEORIA DA HISTÓRIA: UMA EXPLIÇÃO A MAIS O livro “teoria da História” de Pedro Paulo A. Funari e Glaydson José da Silva, é dividido em VII capítulos. O livro tem como objetivo a divulgação e a introdução do leitor no universo da teoria da História, os autores a apresenta como uma disciplina fundamental e obrigatória nos cursos de

As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC RESENHA CRÍTICA Por Mauro J N Pitanga José Carlos Reis, em seu livro As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC publicado pela editora FGV mostra-nos a importância e a contribuição de cada historiador e pensador social na descoberta e na formação das identidades do Brasil. Reis afirma que todo o conhecimento histórico produzido por esses historiadores tiveram e continuam tendo o seu valor. Desde que, dentro de uma perspectiva contextualizada

RESENHA DO LIVRO “A HISTÓRIA ENTRE A FILOSOFIA E A CIÊNCIA” DE JOSÉ CARLOS REIS. José Carlos Reis inicia seu livro tecendo comentários sobre o século XIX, o qual foi marcado, na atmosfera intelectual, pelo Cientificismo[1]. As ciências estavam embebedadas pelas idéias de Darwin e pela herança científica do passado. Razão, Método, Objetividade e Imparcialidade eram as bandeiras de tal época. Essa maré científica inundou a História, que até então era reduto de filósofos metafísicos[2]. Como

repercussões na historiografia. Começa com os gregos, que não teriam construído a idéia de “humanidade universal”, tendo sido formulada com os romanos. Com o Cristianismo, a história esteve dominada pela Pro- * 1 Resenha recebida em 01/08/2005. Aprovado em 12/12/2005. Resenha publicada originalmente na revista eletrônica CANTAREIRAS, da Universidade Federal Fluminense. VARIA HISTORIA, Belo Horizonte, vol. 22, nº 36: p.567-571, Jul/Dez 2006 567 Mauro Dilmann vidência…

de homens importantes do estado e principalmente da política eram os únicos objetos de estudo desses historiadores pré Annales. Contudo, Burke nos mostra que no século XVIII mesmo antes dos Annales autores como Edward Gibbon, ou no século XIX com Ranke, Burckhardt, Fustel de Colanges e Michelet já se demonstram preocupados em fazer a história de um povo, classes subalternas ou de uma região englobando todos os seus aspectos, Além disso, buscavam aproximar a história de outras disciplinas…

DAS MENTALIDADES E A HISTÓRIA CULTURAL HISTÓRIA DAS MENTALIDADES E A HISTÓRIA CULTURAL EM RONALDO VAINFAS[1] Jean Paulo Pereira de Menezes[2] Vainfas inicia seu texto apresentando uma nota sobre as mentalidades, de Geoffrey Lloy que fora resenha por Roger Chartier no Lê Monde em 1994. O título a ora de Lloy demonstra a crítica acerca de suprir as mentalidades como objeto da História. O autor nos alerta de que a crítica na é nova, nos apresentando outros críticos da história das…

catolicismo Síntese O objetivo principal do artigo é apresentar o pensamento que a Igreja Católica defende a respeito da homossexualidade, assim como está manifestado em alguns textos produzidos pela igreja. Ao mesmo tempo em que faço uma breve resenha das posições de alguns moralistas contemporâneos, terminando por trazer, do ponto de vista da psicologia, alguns pontos adquiridos que poderiam levar a um melhor manejo do problema da homossexualidade por parte da Igreja, levando-a a…

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA) - CAMPOS GRAJAÚ DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A HISTÓRIA PROFESSOR: ISABELL MENDONÇA ALUNO: ANTONIO MARCOS DOS SANTOS SOUZA RESENHA DO TEXTO “O QUE É HISTÓRIA” DE VAVY PACHECO BORGES A pré-história da historia “História” é uma palavra de origem grega, que significa investigação, informação. Ela surge no século VI antes de Cristo (a.C.). Antes disso, porém, vemos que os homens, desde sempre, sentem necessidade de explicar para si próprio sua origem e sua vida. A

Departamento de História PET-História Projeto Resenha Tutor: Prof. Dr. Eunícia Fernandes 2008.2 ELIAS, Norbert. A Sociedade de corte: investigação sobre a sociologia da realeza e da aristocracia de corte. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Luana Mayer de Souza1 “A sociedade de corte” é a tese de habilitação de Elias, fruto do seu cargo de assistente de Karl Mannheim na Universidade de Frankfurt. Entretanto, ela só foi publicada três décadas depois, em 1969, por causa do exílio de…

integraram à narrativa dos acontecimentos políticos esse novo tipo de história sociocultural. Contudo, uma das conseqüências da chamada “Revolução Copernicana” na história ligada ao nome de Leopold von Ranke, foi marginalizar, ou re-marginalizar, a história sociocultural. Os interesses pessoais de Ranke não se limitavam à história política. Escreveu sobre a Reforma e a Contra-Reforma e não rejeitou a história da sociedade, da arte, da literatura ou da ciência. Apesar disso, o movimento…