Parmenedes

derivava tudo que existe na natureza. Para eles, portanto, tudo era transformação, mudança constante de uma mesma coisa. Parmênedes, outro filósofo que viveu entre os anos 530 – 460 a.C., ao contrário, defendia o princípio da imutabilidade associado ao ser: “nada pode surgir do nada e nada que existe pode se transformar...”. As transformações observadas, na visão de Parmênedes, não eram mais que ilusões dos sentidos, enganos, portanto, e que somente através da razão, do raciocínio…

razão última do seu ser. O desígnio metafísico já está claramente presente nos filósofos jônicos: é a causa última que eles procuram, mesmo que depois a situem num dos quatro elementos constitutivos da matéria: a água, o ar, a terra e o fogo. Com Parmênedes a metafísica deixa de ser uma simples aspiração, e torna-se uma autêntica realidade. De fato, indicando o ser como princípio único e supremo de todas as coisas, introduz a metafísica no âmbito que lhe é próprio e que permanecerá para…