Analise do discurso

etc., originando assim a Análise do Discurso. De acordo com Mussalim, há mais de um tipo de Análise do Discurso: Ao falarmos da especificidade da AD que não há apenas uma Análise do Discurso (...), em decorrência dessa fronteira instável sobre a qual ele privilegia o contato, surgem diferentes “Análises do Discurso”. Classicamente considera-se que, se um delas mantém uma relação privilegiada com a História, com os textos de arquivo, que emanam as instâncias institucionais, enquanto uma outra privilegia a relação com a Sociologia, interessando-se por exemplo, têm-se duas “Análises do Discurso” diferentes: a Análise do Discurso de origem francesa, que privilegia o contato com a História, e a Análise do Discurso anglo-saxã, área bastante produtiva no Brasil, que privilegia o contato com a Sociologia. (MUSSALIM, 2003, p.113) Ainda na obra de Mussalim, ela nos mostra a diferença entre essas duas “Análises do Discurso”: O que diferencia a Análise do Discurso de Origem francesa da Análise do Discurso anglo-saxã, ou comumente chamada de americana, é que esta última considera a intenção dos sujeitos numa interação verbal como um dos pilares que a sustenta, enquanto a Análise do Discurso francesa não considera como determinante essa intenção do sujeito; considera que esses sujeitos são condicionados por uma determinada ideologia que predetermina o que poderão ou não dizer em determinadas conjunturas histórico-sociais. (MUSSALIM, 2003, p.113) Mas, segundo a autora,…

membros da comunidade linguística de que faz parte." (ILARI, R., 2008, p. 58, In: “Introdução a Linguística, vol. 3”) Está no conceito de linguagem a grande dessemelhança daquele com o PIC Gerativista. Para Chomsky (1957), diferente de como definiu Saussure, a linguagem é inata, não necessitando de um conjunto social para existir. A linguagem é individual e se desenvolve independentemente de um grupo linguístico. Com o conceito de “criatividade linguística”, um conhecimento prévio…

8.1 Bibliografia Básica Geral FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à linguística I: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002. _____. Introdução à linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2003. MARTELOTTA, Mário Eduardo (Org.). Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2008. MUSSALIM, F. ; BENTES, A. C. Introdução à linguística: domínios e fronteiras (vol. 1, 2 e 3). São Paulo: Cortez, 2001. PAVEAU, Marie-Anne; SARFATI, Georges-Élia. As grandes teorias da…

procedimentos. 3. ed. São Paulo: Pontes, 2001; MUSSALIN, F. Análise do Discurso. In: MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. (orgs.) Introdução à linguística: domínios e fronteiras. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2006, vol. 2, p. 101-142; ANÁLISE DE DISCURSO Surgiu na França nos anos 1960, com Michel Pêcheux, tendo como intuito romper a hegemonia dos estudos da língua como sistema abstrato que se preocupava apenas com estruturas gramaticais e formais, sem relacionar a linguagem à sociedade e aos…

e-mail do(s) autor(es); em rodapé deve constar a instituição onde o(s) autor(es) trabalha(m) e/ou estuda(m). • Os demais trabalhos (comunicações de pesquisa, ensaios, análises) devem seguir a formatação do artigo. As referências bibliográficas devem ser numeradas e estar em ordem alfabética. Elas devem seguir os seguintes modelos de citação: • Para livros: o 1. SOBRENOME, Nome do autor. Título do livro em itálico. Cidade: Editora, ano. o Ex. BORBA, Francisco da Silva.…

ser produzido, levará em conta os seus interlocutores, seus lugares sociais e as idéias que possuem de si mesmo, do outro com quem fala, do tema, do que pretende. A condição do que se pretende, quais suas expectativas ao se manifestar, dependerá de quem, por quem, por quê, para quê, onde e quando é produzido. O cotidiano escolar nos permite observar as variações da língua, chamadas variantes linguísticas. Variantes linguísticas são as características específicas de empregos dos…

sujeito-autor se constitui na e pela linguagem e quais posições pode ocupar no momento em que seja preciso (re)construir seu texto. Com esses dois pressupostos, tem-se o objetivo de ampliar o significado da reescrita de texto na escola, embora restringindo-se apenas a constatações teóricas. Tenta-se ultrapassar o sentido que essa ação no texto adquiriu, no ambiente escolar, de ser apenas uma prática de adequação textual à norma padrão. Quer-se, também, atingir o sujeito lingüístico que…

autores e gramáticos que marcaram a história no âmbito textual e linguístico. Palavras-Chaves: Teoria. Comunicação. Linguística. RESUMO Keywords: SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. RESUMO AULA-A-AULA 2.1. AULA 01 (24/02) 2.2. AULA 02 (03/03) 2.3. AULA 03 (10/03) 2.4. AULA 04 (17/03) 2.5. AULA 05 (24/03) 2.6. AULA 06 (31/03) 2.7. AULA 07 (07/04) 2.8. AULA 08 (14/04) 2.9. AULA 09 (21/04) *FERIADO 2.10. AULA 10 (28/04) 2.11. AULA 11 (05/05) 3. REFLEXÕES TEÓRICAS E CRÍTICAS 4. CONCLUSÃO 4.1.…

FACULDADE VIZINHANÇA VALE DO IGUAÇU Centro Pastoral, Educacional e Assistencial Dom Carlos - CPEA PLANO DE AULA DATA 29/01/2013 DURAÇÃO 30 min DISCIPLINA/ÁREA Linguística II 1. Conteúdo: Coesão textual: Análise de Textos. 2. Objetivos Instrucionais: - Recuperar o conceito de texto, sob a ótica da Linguística Textual; - Compreender conceito e mecanismos de coesão; - Perceber as implicações do uso adequado dos elementos coesivos na…

Sociolinguística). 1. O QUE É SOCIOLINGUÍSTICA? a) Parte da linguística que estuda a língua e suas relações na sociedade. b) A linguagem é vista como fenômeno social, onde não há erros de fala e sim adequação e inadequação. 2. A VARIAÇÃO E SUAS CAUSAS SOCIAIS. a) O nível de escolaridade, a classe e o contexto social determinam o grau de conhecimento da língua e a forma de se comunicar do falante. b) Pode ser geográfica (diferenças regionais) e social (fatores sociais).…