O Poder da Cultura nas Relações Internacionais

Sistema Internacional. Dentro desta lógica, estabelece-se um abismo teórico entre as análises das sociedades nacionais e do sistema internacional e relega-se a segundo plano aquelas relações que envolvem atores não definidos territorialmente ou questões de caráter transnacional. Dessa forma os estudos acadêmicos de relações internacionais pautaram-se pela perspectiva da segurança internacional e a sobrevivência dos Estados, voltando-se a aspectos políticos, militares e econômicos, objetivando buscar as causas da guerra e procurando reduzir a sua incidência, como abordado por Fred Halliday (2007, p.19) Os campos de abordagem das teorias internacionais contemplavam, portanto: “[...] os estudos estratégicos, os estudos de conflito e paz, a análise de política externa, a economia internacional, a organização internacional e um grupo de questões normativas pertinentes à guerra: obrigação, soberania e direitos.” (HALLIDAY, 2007, p. 22). Dessa forma, correntes de pensamento tais como o realismo/neo-realismo e o liberalismo/neo-liberalismo exerceram e exercem uma “[...] influência incontestável sobre a maioria dos estudos de RI [...]”( NOGUEIRA e MESSARI, 2005, p. 14). Uma resposta a essa negligência com a dimensão Cultural nas Relações Internacionais é apresentada por Jacques I. Bartra (2004 p. 17): Las explicaciones, evidentemente, no se limitan a una sola. Por el contrario, son muchas: desde nuestra particular idiosincrasia que nos impulsa a…

reconstruir as economias capitalistas aniquiladas pela destruição carreada com a guerra. O cenário internacional, sob a perspectiva maniqueísta, que, na época, servia aos interesses das duas potências, acabou por acarretar uma postura de alinhamento, principalmente dos países que viriam então a se chamar 'Terceiro Mundo'. Historicamente, sabe-se hoje que a separação, milimetricamente delimitada dos flancos, em democráticos e autoritários, ou capitalistas e planificados, não correspondeu…

......................................... 273 vi Ditadura Militar-pref.p65 6 12/08/03, 15:46 CAPÍTULO VI – 1979-1984 – A INSISTÊNCIA DOS CONDUTORES DA ABERTURA POLÍTICA EM SEDIMENTAR UMA CONSCIÊNCIA POSITIVA SOBRE O REGIME MILITAR COMO UM TODO ........... 285 O empenho do regime para que as dificuldades no interior de sua estratégia militar não comprometessem a busca de aceitabilidade de seus propósitos ....................................................... 287 A…

......................................... 273 vi Ditadura Militar-pref.p65 6 12/08/03, 15:46 CAPÍTULO VI – 1979-1984 – A INSISTÊNCIA DOS CONDUTORES DA ABERTURA POLÍTICA EM SEDIMENTAR UMA CONSCIÊNCIA POSITIVA SOBRE O REGIME MILITAR COMO UM TODO ........... 285 O empenho do regime para que as dificuldades no interior de sua estratégia militar não comprometessem a busca de aceitabilidade de seus propósitos ....................................................... 287 A…

Discorsi, concebidos entre 1516 e 1519: “Quando é necessário deliberar sobre uma decisão da qual depende a salvação do Estado, não se deve deixar por considerações de justiça ou injustiça, humanidade ou crueldade, glória ou ignomínia. Deve-se seguir o caminho que leva à salvação do estado e à manutenção da sua 38 39 Verba Juris ano 7, n. 7, jan./dez. 2008 – ISSN 1678-183X 209 políticas públicas internacionais. Tais políticas podem estar vinculadas à tomada de consciência de…

................................................... 57 5.3 A evolução do pensamento em geopolítica............................................................................... 61 5.4 Geopolítica clássica.............................................................................................................................. 61 5.5 Geopolítica contemporânea............................................................................................................. 65 6 Aspectos…

compõem a UNASUL. No seu estatuto prevê que as decisões e deliberações adotadas pelo CDS devem ser acordadas com base no consenso e está prevista a realização de um encontro anual entre os ministros de defesa. O Conselho de Defesa não é uma aliança militar convencional, não prevê a existência de forças expedicionárias ou de intervenção no continente, mas um certo nível de coordenação militar regional na área da defesa continental e de cooperação nas áreas da segurança e defesa. As…

OS MILITARES NA POLÍTICA EXTE A BRASILEIRA: 1964-1984 Williams da Silva Gonçalves e Shiguenoli Miyamoto Introdução 1. Política externa e processo decisório política externa é uma das diensões da vida do Estado. E por meio dela que o Estado se relacio­ na com os demais Estados, projetando sua imagem e explorando as possibili­ dades que se oferecem à satisfação das necessidades da nação.l Para Schle­ singer, Jr., a política externa de todos os Estados persegue objetivos…

“regiões do saber” tidas como diferentes. O que define, então, a ciência e a cientificidade? O conhecimento científico é objetivo e racional. Esta é uma afirmação axiomática, embora as ideias de racionalidade e de objetividade – como quaisquer outras – sejam passíveis de discussões12. Como afirma com pertinência Popper, a tarefa das ciências é encontrar explicações causais e satisfatórias para qualquer coisa que tenha algum interesse13. É evidente que causalidade não deve ser…

desorientar o oponente e ganhar alguns segundos de vantagem sobre o inimigo possibilitando uma fuga ou um golpe fatal. Katana: Katana e wakizashi expostos no Victoria and Albert museum em Londres. Katana (刀)(pronuncia-se "cataNA", palavra oxítona) é o sabre longo japonês. Surgida no período Muromachi, era a arma padrão dos samurais e também dos ninjas para a prática do kenjutsu, a arte de manejar a espada. Tem gume apenas de um lado, e sua lâmina é ligeiramente curva. Era usada…