A lógica da ação coletiva

RESENHA Livro: A Lógica da Ação Coletiva: Os Benefícios Públicos e uma Teoria dos Grupos Sociais, Mancur Olson. O livro apresenta a Teoria dos grupos sociais e das organizações perpassando por diversos fatores que a definem e influenciam. A ideia de que membros de um determinado grupo com interesses comuns ajam a favor desses interesses espontaneamente é desmistificada em um primeiro momento, dando lugar a realidade de que se não houver coerção e estímulos, mesmo havendo interesse comum e objetivo único, não há uma ação direcionada a participação. Dentre as questões levantadas, a convicção da necessidade do “incentivo” para que os grupos possam se mobilizar em favor de algum bem coletivo é enfática. Embora todos tenham interesse e sejam beneficiados coletivamente, os interesses pessoais e individuais permeam as motivações. O tamanho do grupo é decisivo para o sucesso de suas ações. Neste contexto, as negociações, as barganhas, os custos não podem ser ignorados, mas sim analisados. Esses fatos entre outros determinam o tipo de negociação e a forma de fazê-la, trazendo ou não ao grupo um benefício coletivo. Ressalto como parte interessante do texto, o SUMÁRIO NÃO TÉCNICO, que oportuniza melhor entendimento e compreensão por parte dos leitores de outras áreas do conhecimento. Interessante é a própria fala do autor ao expressar em alguns momentos do texto que não escreveria para os estudiosos de diversas áreas,

ISSN da publicação: ISSN 2175-6880 (Online) Anais do Evento 2010 Volume 6 Trabalhos apresentados no Grupo de Trabalho 06 - Relações entre o Executivo e o Legislativo, processo decisório e análise de políticas governamentais Coordenadores: Prof. Dr. Fabrício Tomio (UFPR) Prof. Dr. Ricardo Costa de Oliveira (UFPR) Glauco Machado Requião José Lázaro Ementa: Estudo das relações entre o Executivo e o Legislativo em suas múltiplas dimensões. Análises da produção legal dos atores que…

que tanto grupos pequenos quanto grupos grandes atraem membros pelos mesmos motivos, motivos estes de caráter funcional. (p.32 e 33) Para Olson, entretanto, grupos pequenos se consolidam com mais freqüência uma vez que o restrito numero de participantes tornara alto os ganhos pessoais fazendo com que mais facilmente um ente do grupo assuma os custos do beneficio. (p.46) Olson faz uma distinção entre grupos exclusivos, aqueles que controlam a entrada de novos membros, e os grupos…

Em sua obra, Olson afirma que a Teoria Tradicional dos Grupos Sociais baseia-se na lógica de duas variantes: Uma informal e outra formal. A variante formal é sustentada pela ideia de que os grupos atuais (organizações e etc.) são simplesmente uma evolução dos grupos já existentes de épocas mais arcaicas, representados, anteriormente, pelas famílias. Já a variante informal acredita que o homem já nasce com o instinto de se unir a associações. Esse “instinto” pode ser visto através da…

1- Ação instintiva é a ação baseada em instintos, como nos animais. Exemplo: Um homem ficar perseguindo uma mulher igual um cão perseguindo uma fêmea, sem nenhuma noção de moral e de propriedade, é uma ação instintiva. Ação inteligente é a ação baseada no freio dos instintos, através do senso de realidade e de propriedade, onde trocamos a base instintiva pela base lógica, baseada em códigos falados e escritos (leis). Exemplo: Encontrar um motivo para conhecer uma pessoa,…

Propomo-nos a mostrar que o sentido da mudança é uma construção individual, coletiva e interativa, pois ela tem sua lógica própria e varia em função das culturas, das relações sociais e das transações que se estabelecem entre os interessados a propósito de uma mudança projetada. Sejam quais forem sua cultura e seu funcionamento, a escola desempenha um papel não desprezível na construção do sentido da mudança, porque constitui o ambiente do trabalho cotidiano tanto quanto uma comunidade…

Mancur. A Lógica da Ação Coletiva: Os Benefícios Públicos e uma Teoria dos Grupos Sociais. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1999. RESUMO Nayara Lima Em sua obra, “a lógica da ação coletiva” Mancur Olson objetiva explicar o comportamento de indivíduos que se associam na busca de algum benefício coletivo que se converta em vantagens individuais, tendo como dois pontos principais a racionalidade dos indivíduos e o tamanho dos grupos. Olson toma as organizações…

coletivos.  Estes indivíduos - agentes econômicos - buscam atingir seus objetivos comuns através de ações coletivas , estratégias e demandas econômicas organizadas em grupos de modo efetivo e com eficiência. (OLSON 1999, p. 77). 2) O PARADOXO: CONDUTA DOS GRUPOS a)As pessoas (AGENTES ECONÔMICOS) se unem porque os lucros ou ganhos adquiridos através do sistema de COOPERAÇÃO são maiores do que os lucros daqueles que agem INDIVIDUALMENTE. Mas... quando um grupo tem um…

trabalhos sobre inovação mostram que a organização burocrática e hierárquica do trabalho, não é o único freio a mudança. Nenhuma organização é tributária de uma só lógica, e a escola se situa na confluência da lógica burocrática e da lógica profissional. Existem organizações do trabalho mais abertas que outras à mudança? Como conseguem encontrar um meio termo entre a necessidade de abertura e a tendência natural dos atores em querer preservar equilíbrios estáveis? Há lógicas…

Estratégias coletivas e lógicas de construção das organizações de agricultores no Nordeste semi-árido Publicado em Antropolitica n° 9 , 2001 Eric Sabourin1 Resumo: Este trabalho procura sistematizar as dinâmicas de organização dos agricultores familiares do Nordeste brasileiro à partir de exemplos em vários municípios do Sertão nordestino. A primeira parte trata da origem e das lógicas das diferentes formas de organização dos produtores existindo hoje. Na segunda parte são identificadas…