Larrosa

experiência. Nesse sentido, Larrosa (2004, p.123) diz que: “[...] o sujeito da experiência é um sujeito ex-posto”. Parece-me que a experiência agrega em si e por si, o vivido e o não-vivido, possibilitando a legitimação do entre-lugar – a re-significação. A experiência é “[...] o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que se passa, não o que acontece, ou que toca. A cada dia se passam muitas coisas porém, ao mesmo tempo, quase nada nos acontece.” (LARROSA, 2004,…

classe e ao longo de todo o processo e do ano letivo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOSI, Ecléa. O tempo vivo da memória. Ensaios de Psicologia Social. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. LARROSA, Jorge. Dar a palavra. Notas para uma dialógica da transmissão. In: LARROSA, Jorge e SKLIAR, Carlos. Habitantes de Babel. Políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: companhia das letras, 1997.

afirma Ortega y Gasset (1963, p. 160, apud SALVADOR, 1977, p. 160) “O homem é precisamente o que ainda não é. O homem não se define pelo que é, mas pelo que deseja ser”. Ex. Citação de Citação (longa com autor incluído na sentença) Ex. Na opinião de Larrosa (1991, p. 32 apud SCHOPENHAUER, 2003, p. 8): 7 [...] pensar não é somente ‘raciocinar’ ou ‘calcular’ ou ‘argumentar’, como nos tem sido ensinado algumas vezes, mas é, sobretudo dar sentido ao que somos e ao que nos acontece. E…

constitui simultaneamente num artefato cultural e pedagógico produtor de “práticas de significação” (Silva, 2001) onde coabitam identidades/diferenças, construção/ruína, permanência/nomadismo – características de sua própria “condição babélica” (Larrosa & Skliar, 2001). Envolto às produções sociais de identidades, diferenças, subjetividades, um currículo se forja num espaço de disputas aberto à polissemia, à ambiguidade, à indeterminação, à multiplicidade de significados e…

2001). Ora, o próprio ato de configuração da alteridade será simultâneo à constituição subjetiva – do mesmo modo como os processos de produção da subjetividade pelos dispositivos pedagógicos constituem aquilo que é representado como alteridade. Larrosa, em seu texto “Tecnologias do Eu e Educação” (2002), ao discorrer sobre as cinco formas do dispositivo pedagógico – ver-se, expressar-se, narrar-se, julgar-se e dominar-se – evidenciará que essas só podem atuar mediante “operações de…

EJA é a evasão escolar. Nosso objetivo por meio deste artigo é explicar quais os motivos deste fato e quais estratégias para diminuí-lo e quem sabe poder acabar com este problema no ensino. Utilizamos como embasamento as teorias de Freire, Jorge Larrosa e Miguel Arroyo entre outros. Nossa pesquisa classifica-se como bibliográfica e qualitativa na qual pretendemos interpretar e entender os motivos pelo qual há evasão na EJA. PALAVRAS CHAVE: Evasão, educação, interpretar e problema.…

agregar elementos à adaptação teatral “Sem Vinténs”. Para isso, busquei permitir-me às experiências vivenciadas durante as viagens e apresentações feitas pelo grupo. Quando evidencio o ato de autopermissão, é importante salientar a referência de Larrosa ao definir a experiência enquanto aquilo “o que nos passa”; sendo o sujeito aquele se deixa tocar e que se caracteriza pela passividade, receptividade e abertura - a disponibilidade fundamental e suspensa de opinião. Foi aberto espaço…

saberes docentes, último tópico de nossa aula, convidamos Jorge Larrosa ao debate. Seu texto “Notas sobre a experiência e o saber da experiência” está disponível para leitura em nossa Biblioteca. Proponho a você que leia o texto e busque compreender a importância do par experiência/sentido no processo de construção dos saberes e da identidade docente. Como inspiração para a leitura, um trecho da obra Pedagogia Profana, no qual Larrosa nos convida a “perverter” ideias…

seria, então, a correlação, em um corte espaço- temporal concreto, entre domínios de saber, tipos de normatividade e formas de subjetivação. É uma correlação desse tipo que se estabelece na estrutura e funcionamento de um dispositivo pedagógico” (LARROSA, 1994, p. 56-57). Nesse sentido, partiu-se do pressuposto de que a constituição do currículo escolar pressupõe uma estética da existência baseada no cuidado de si e no cuidado do outro. Buscando pensar o outro, na educação e no…

sem ser uma mera cópia, mas sim uma criação complexa. Dessa forma o estudo sobre as personagens é precedido de algumas considerações teóricas sobre a natureza da narrativa, conforme propostas por autores como Bruner (1997 e 2002), Turner (1996) e Larrosa (1999, 2003 e 2004). Pretende–se com isso estabelecer relações entre literatura e conhecimento ou experiência, uma vez que a narrativa propõe novas visões e reflexões sobre a vida. Através do estudo das personagens espera–se contribuir…