Um mundo de ilusões-mídias e crianças

visão ilusória de mundo. Segundo o texto do autor Henry A. Giroux (2001, p.60) “A Disney constrói uma cultura de alegria e inocência para as crianças, uma cultura que se situa na intersecção entre entretenimento, defesa de certas ideias políticas e sociais, prazer e consumismo”, sendo assim as crianças são manipuladas por terem uma visão inocente de tudo que lhe é mostrado por meio dessas animações. Outra característica dessa manipulação pela mídia é a grande influência da boneca Barbie que “vende” conceitos de um único estilo de vida e um padrão de estético e de beleza às crianças. Sabemos que a criança pequena ainda não tem uma visão crítica e desse modo, acaba sendo induzida a querer consumir o que é veiculado pelas propagandas. Segundo a autora Fernanda Theodoro Roveri (2012, p. 21): A publicidade não vende apenas a boneca, produto de plástico, ela trabalha para expandir o brinquedo no nível de uma marca, pois assim qualquer coisa pode ser da Barbie: roupas, artigos escolares, esportivos, eletrônicos, entre outros. A marca representa um modelo de vida, um conjunto de atitudes, um conceito de familiaridade. As informações que parecem ingênuas, já que estão associadas a um “brinquedo voltado às crianças”, são formadoras de um imaginário, por exemplo, a boneca de plástico tem como objetivo ensinar a criança “a portar-se como uma mulher sedutora, admirável e de sucesso” (ROVERI, 2012, p. 18). No entanto, a Mattel fabricante da boneca Barbie, padroniza um modelo…

Estudando o conteúdo ideológico do chamado “Mundo Barbie” O filme Barbie em Escola de Princesas retrata a vida de uma princesa. Trata-se de uma Escola de Princesas onde as futuras princesas aprendem como devem se portar, se vestir, comer, o que é necessário para se tornar uma princesa. Assim como no filme supra citado, o texto A Boneca Barbie na Educação das Meninas – Um mundo de Disfarce, reflete o mundo perfeito da Barbie e como todas as meninas querem se tornar uma princesa…

marcando presença, ficando claro que, os atributos que socialmente são considerados dos meninos e/ou dos homens e das meninas e/ou das mulheres não são tão fixos como aprendemos. Os sujeitos investigados relacionaram os modelos de masculino e de feminino identificados no filme, com o cotidiano, vivenciados por eles, dentro e fora da escola. O trabalho foi embasado em um referencial teórico que analisa a história da criança e da infância, a partir da Modernidade, traçando um…