Resumo A Cidade Antiga

Resumo COULANGES, Fustel de. A Cidade Antiga. São Paulo (SP): Martin Claret, 2005. Em “A Cidade Antiga”, o francês Fustel de Coulanges desenvolve um estudo sobre as civilizações antigas, da Grécia e de Roma, a partir de instituições próprias do período clássico. São as células dessas sociedades que dão nome aos livros que compõem a obra: Livro Primeiro, Crenças Antigas; Livro Segundo, A Família; Livro Terceiro, A Cidade; Livro Quarto, As Revoluções; Livro Quinto, Desaparece o Regime Municipal. Para traçar noções sobre os costumes, política, religião, regras e princípios desses povos, o autor busca um distanciamento na análise, já que as heranças culturais dessas civilizações estão enraizadas na sociedade moderna, e assim, a tendência é lançar um olhar já conhecido sobre suas características. Coulanges propõe que a compreensão desses povos só pode ser feita a partir de uma observação extrínseca, ou seja, uma ponderação que procure anular o fato de que algumas características não sejam estranhas para quem está observando. Não por acaso partindo das crenças, no Livro Primeiro, e retomando a elas no decorrer de toda a obra, é possível perceber que a proposta sempre parte do embasamento religioso, para situar e explicar outros caracteres dessas civilizações. Essas explicações procuram, de certa forma, justificar obscuridades e extravagâncias próprias de alguns relatos, além de conceituar as crenças como importante fator de organização social. No Livro Primeiro, as crenças sobre

A CIDADE ANTIGA Principais idéias do livro:A primeira instituição estabelecida pela religião doméstica foi, de fato, o casamento. A partir do casamento a mulher nada mais tem em comum com a religião doméstica dos pais pois sacrifica aos manes (deuses) do marido. A religião doméstica ensinou ao homem que a união conjugal é bem mais que a relação de sexos ou o afeto passageiro, unindo os foi esposos (conjuges) pelo poderoso laço do mesmo culto e das mesmas crenças. Há três coissas que…

Acadêmico: Leonardo de Souza Montanholi Peris Direito - Moodle - História do Direito RESUMO "A CIDADE ANTIGA" 1) Crenças a respeito da alma e da morte: Desde os tempos mais remotos podemos reconhecer as ideias do homem sobre a natureza da alma e os mistérios da morte, no livro, que em especial trata das raças indo-europeias, podemos ver que antes mesmo dos primeiros filósofos já se tinha a ideia de uma segunda existência, uma existência pós-morte, assim, a morte não era vista como o fim…

A cidade antiga Fustel de Coulanges Livro segundo A família A propriedade não pertencia ao indivíduo, mas à família e, o pai é o primeiro do lar, é o seu sumo sacerdote.A família é um Estado organizado, uma sociedade que se basta a si própria.Contudo, esta família era bem maior que a família moderna, lembra o autor. Assim, a cidade-estado surgiu como resultado deste tipo de organização familiar, a cidade era uma grande família. Família, fátria,…

Livro Quarto AS REVOLUÇÕES Capítulo I PATRÍCIOS E CLIENTES As cidades antigas, como toda nossa sociedade, apresentava classes, diferenças e desigualdades sociais. Em Roma houve muita luta entre patrícios e plebeus, na maioria das cidades. Essas distinções eram tão profundas, que se dá pra notar que ela não e formou ao longo dos anos, mas sim esteve lá desde a origem das cidades. Antes das cidades se formarem, já havia essa distinção de classes impregnada nas famílias, pois a…

Livro Primeiro Antigas Crenças Capítulo 1 Crenças a respeito da alma e da morte As mais antigas gerações dos povos gregos e itálicos acreditavam no conceito de vida após a morte. Dentre suas crenças, era cultuada a ideia de que quando o corpo morria, a alma permanecia presa aquele corpo. Por isso em vida, as pessoas carregavam grande preocupação em morrer: A morte em si não era o problema, mas o que aconteceria com sua alma era preocupante. Essa alma tinha necessidades…

A SEPARAÇÃO DE PODERES E AS FUNÇÕES DO ESTADO A teoria da separação de poderes, que através da obra de MONTESQUIEU se incorporou ao constitucionalismo, foi concebida para assegurar a liberdade dos indivíduos. Com efeito, diz o próprio MONTESQUIEU que, quando na mesma pessoa ou no mesmo corpo de magistratura o poder legislativo está reunido ao poder executivo, não há liberdade, pois que se pode esperar que esse monarca ou esse senado fizesse leis tirânicas para executá-las tiranicamente.…

de que tivessem utilizado a terra de forma comum ou mesmo em relação à partilha do cultivo. Com os povos gregos, ao contrário, em algumas cidades os lavradores de então eram obrigados a disponibilizar parte de sua colheita à comunidade. Assim, contraditoriamente, tinha a propriedade do solo, mas não podia dispor livremente de seus frutos Direito de sucessão cap XII Deste princípio se originaram todas as regras do direito de sucessão entre os antigos que o culto era…

-da continuidade da familia -celibato interdito -divorcio em caso de esterilidade -desigualdade entre o filho e a filha As crenças antigas constituiram a maioria das regras das familias. como dito anteriormente, quando uma familia era escassa, sua religiao tambem era,pois assim ninguem alimentava seus mortos. Por varios anos romanos e gregos tiveram o mesmo pensamento. Em Atenas, a lei se encarregava para que nenhuma familia viesse a desaparecer. Todos tinham grande interesse em…

CAPÍTULO VII: Terceira revolução. A plebe passa a fazer parte da cidade 1º HISTORIA GERA DESTA REVOLUÇÃO As mudanças que houve na instituição da família trazem consigo alteração na constituição da cidade. A antiga família aristocrática e sacerdotal vai enfraquecendo-se. Desaparecendo o direito a primogenitura, perdendo assim toda a sua essência e seu vigor; a maior parte dos clientes estavam libertos, e a família assim perdera assim seus dependentes. A classe inferior já era…