Embriologia e teratologia

de 12 a 24 horas após a ovulação. Os espermatozóides podem permanecer viáveis por cerca de 48 horas após a ovulação. Assim, a gravidez é mais provável de ocorrer se a relação sexual acontecer em um intervalo de dois a três dias antes da ovulação a um dia após a ovulação. Os espermatozóides nadam, da vagina para dentro do canal cervical, impelidos pelos movimentos de suas caudas (flagelo). A passagem dos espermatozóides através do restante do útero e, em seguida, para as tubas uterinas resulta principalmente de contrações das paredes desses orgãos. Os espermatozóides que atingem a vizinhança do ovócito dentro de minutos após a ejaculação não são capazes de o fertilizar até cerca de sete horas mais tarde. Durante esse período no trato genital femenino principalmente no trato uterino, os espermatozóides são submetidos a capacitação (capacit = capaz de), uma série de mudanças funcionais que fazem a cauda do espermatozóide bater ainda mais vigorosamente e preparar sua membrana plasmática para se fundir com a membrana plasmática do ovócito. Para que ocorra a fertilização, um espermatozóide deve primeiramente penetrar a coroa radiana, as células que rodeiam o ovócito secundário e em seguida, a zona pelúcida (que permite a passagem da luz), a camada translúcida de glicoproteínas intere a coroa radiana e a membrana plasmática do ovócito(Figura 1). Uma das glicoproteínas na zona de pelúcida age como um receptor de espermatozóide. Sua ligação com proteínas específicas de…