Análise do conto: Um papagaio falador

Atividade Prática: análise de conto Curso: Letras 2013 Autor: Luciano José Martins Um papagaio falador Este conto se inicia com uma conversa entre Das Dores e Cesária sobre os velhos tempos. Logo depois, chega o marido desta, Alexandre, que fica muito irritado com o assunto da conversa, e que, mesmo passado tanto tempo, se incomodava com essa história. Isto de deve ao fato de que a conversa estava girando em torno de uma encomenda feita pela sua esposa: um papagaio. Este foi comprado por seu marido quando estava em viagem mas, infelizmente, a ave não chegou viva ao seu destino final. Podemos notar que, no conto em estudo, segue-se uma situação inicial, seguida de conflito e sua resolução. Deve-se ressaltar a presença do tempo neste conto: há a predominância do tempo cronológico. Isto fica bem evidente quando analisamos o seguinte: Cesária e Alexandre se casam, se mudam para uma nova casa, ele viaja a trabalho, logo depois ele volta. Assim, o tempo da narrativa é acelerado, pois se trata de uma história que aconteceu há um bom tempo e que foi contada em poucas linhas. Em função disso, há a presença de expectativa por parte do leitor. Podemos, ainda, montar as características mais marcantes dos principais personagens: Alexandre era um vaqueiro bem vestido, apresentável e coberto de ouro além disso, era muito respeitado por todos daquela região; Cesária era uma moça que nasceu em berço de ouro e que, depois de casada, não…

Análise da obra : Alexandre ALEXANDRE E OUTROS HERÓIS PERSONAGENS -Alexandre -Cesária- mulher de Alexandre -Libório- cantador de emboladas -Firmino- cego -Gaudêncio- curandeiro -Das Dores- benzedeira de quebranto e afilhada do casal HISTÓRIA Alexandre e outros heróis retrata a história de homem cheio de conversas, meio caçador e meio vaqueiro, alto, magro, já velho, chamado Alexandre, que vivia antigamente no sertão do nordeste. Tinha um olho torto e contava suas…

Brasileira Roteiro de Análise da obra “Macunaíma” Professora Viviane Barbosa Rasga Aires Turma: 3MIN1 Grupo: Aimée Filippini nº01 Ana Ferraz nº06 Geovanna Favilla nº17 Thiago Henrick nº36 Instruções: Grupos com 4 alunos. MB – totalidade das questões. B – 04 acertos. R – 03 acertos. I – abaixo de 50% de acertos das questões. 1) Expliquem o título “Macunaíma: herói de nossa gente”. Justifiquem sua resposta com base na obra.…

Profº Antônio Mantovani com o objetivo de propiciar o conhecimento sobre o período Modernista de 30 e 45. Sinop,Outubro de 2001. SUMÁRIO Introdução........................................................................................................04 Biografia...................................................................................................05 a 09 Curiosidades sobre o…

escravos. O pai, Camilo Pereira da Silva, pegou os negócios da fazenda quando iam mal. Aos catorze anos perdeu o pai. A lembrança conduz o narrador a imagens da morte do pai. Ele estava na escola, tinha catorze anos e, ao voltar para casa, “ele estava estirado num marquesão, coberto por um lençol branco que lhe escondia o corpo todo até a cabeça. Só ficavam expostos os pés, que iam além de uma das pontas do marquesão, pequeno para o defunto enorme.” “Desejava em vão sentir a morte de meu…

Ateneu - Raúl Pompéia - Realismo / Naturalismo O romance O Ateneu é uma das obras mais importantes do Realismo brasileiro. Trata-se de uma narrativa na primeira pessoa, em que o personagem Sérgio, já adulto, conta sobre seu tempo de aluno interno no Colégio Ateneu. A ação do livro transcorre no ambiente fechado e corrupto do internato, onde convivem crianças, adolescentes, professores e empregados. É dado o início do romance com o pai de Sérgio advertindo "Vais encontrar o mundo,…

Luiz de Lafetá, em "Literatura comentada" (da Abril Educação), "a rapsódia Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, foi escrita por Mário de Andrade, na sua primeira versão, em alguns poucos dias do mês de dezembro de 1926. Polido e repolido, o livro seria editado em 1928, depois de quatro redações, segundo conta o autor em carta ao crítico Tristão de Ataíde. Tanto a rapidez da primeira escrita, quanto os cuidados das três revisões posteriores parecem ter sido não apenas fruto da…

DIÁLOGO SÉRIE CONVERGÊNCIA A NARRATIVA AFRICANA DE EXPRESSÃO ORAL (Transcrita em português) A NARRATIVA AFRICANA DE EXPRESSÃO ORAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 1989 ROSÁRIO, Lourenço Joaquim da Costa A Narrativa Africana de expressão oral: transcrita em português / Lourenço Joaquim da Costa Rosário. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa; Luanda: Angolê, 1989. 368 pp.; 16,5 x 24 cm (Diálogo: convergência) Cultura ― Expressão oral ― Línguas africanas ― Literatura ―…

lenta, mais arrastada, num silencio grande. Ausente do companheiro, a cachorra Baleia tomou a frente do grupo. Arqueada, as costelas à mostra, corria ofegando, a língua fora da boca. E de quando em quando se detinha, esperando as pessoas, que se retardavam. Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. Baleia jantara os…

arrastada, num silencio grande. Ausente do companheiro, a cachorra Baleia tomou a frente do grupo. Arqueada, as costelas a mostra, corria ofegando, a lingua fora da boca. E de quando em quando se detinha, esperando as pessoas, que se retardavam. Ainda na vespera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poca: a fome apertara demais os retirantes e por ali nao existia sinal de comida. Baleia jantara os…