Agrotoxico
Brasília, 1996 OPAS/OMS Representação do Brasil
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ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE
REPARTIÇÃO SANITÁRIA PAN-AMERICANA , ESCRITÓRIO REGIONAL DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
REPRESENTAÇÃO DO BRASIL SETOR DE EMBAIXADAS NORTE.LOTE19-BRASÍLIA-DF-70800-400 087729 CAIXA POSTAL-70312-970 FONE: (061) 312.6565 FAX: /061/ 321.1922 Postmaster@opas.org.br
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OPAS/BRAHEP/002/97
Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância Sanitária Departamento Técnico-Normativo Divisão de Meio Ambiente a Ecologia Humana
Organização Pan-Americana da Saúde
MANUAL DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTOXICOS
Brasília Organização Pan-Americana da Saúde Representação no Brasil 1997
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APRESENTAÇÃO
Após a fase inicial, na década de 1970, de incentivo oficial para a disseminação da utilização de agrotóxicos na agricultura brasileira, o país passa a vivenciar a necessidade de controlar os efeitos à saúde decorrente, dessa utilização, conforme atestam as ainda precárias estatistica dos centros de informações toxiológicas existentes em alguns estados. Alguns estados brasileiros, a exemplo do Paraná a Rio Grande do Sul. definiram, há mais de uma década, que as intoxicações por agrotóxicos são objeto das ações de vigilância epidemiológica e sanitária em seus âmbitos de atuação. Porém, na maioria deles, especialmente naqueles em que a agricultura é atividade econômica preponderante, essas ações são ainda incipientes, necessitando regulamentação c normatização. Desde a década de oitenta, o Ministério da Saúde e secretarias da saúde de alguns estados brasileiros, em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), vem envidando esforços no sentido da articulação institucional em prol do desenvolvimento do que foi nomeado corno Programa de Vigilância a Populações Trabalhadoras Rurais Expostas a Agrotóxicos. Esses esforços culminaram com a proposta da OPAS de desenvolvimento do um