A origem do Capital
História das Teorias Econômicas
Resenha: A origem do Capital (Cap. 6, 7 e 8)
Renilde Salles Hernandes /2º Sem. Geografia, RA: 3012921
SÃO PAULO
2013
A acumulação primitiva, segundo Marx, é o processo histórico que retira do trabalhador a propriedade de seus meios de trabalho. Considera primitiva porque constitui a pré-história do capital e do modo de produção capitalista.
Onde os que produziram, investiram e pouparam é que foram os precursores do capitalismo, pois ao invés de esbanjarem o que possuíam, mantiveram os investimentos necessários para se sobressair perante a elite preguiçosa e esbanjadora. A estrutura econômica da sociedade capitalista nasceu da estrutura econômica da sociedade feudal. Roubaram dos produtores todos os seus meios de produção e os privaram de todas as garantias que as velhas instituições feudais asseguravam à sua existência. Aquela elite “inteligente” que poupou no passado, foi quem se beneficiou da expropriação dos camponeses de suas terras e assim puderam dar início ao capitalismo selvagem, já os trabalhadores assalariados mantiveram apenas a própria pele para vender.
Entendo que quando esse trabalhador era apenas um artesão, e confeccionava uma mesa e posteriormente vendia, por exemplo, ele tinha domínio total de todo o processo, desde a compra da matéria-prima, confecção e venda. E com a chegada do capitalismo perde-se toda a mobilidade de trâmite comercial e condiciona-se apenas a mão-de-obra assalariada.
Atualmente limitado apenas numa etapa de linha de produção, o que acarreta a sua alienação.
Marx descreve mais detalhadamente esse processo de expropriação do produtor rural, descrevendo também a posição do Estado frente a ela, tomando como base a Inglaterra. Durante um período inicial o Estado toma medidas para coibir ou limitar o alcance da violência, o que se demonstra inútil, pois o sistema capitalista exigia o contrário, a obediência e a servidão desses assalariados. As leis eram elaboradas na