A ENFERMAGEM E A HISTÓRIA: POR QUE A GENTE É ASSIM SEM AUTONOMIA?

1604 palavras 7 páginas
A ENFERMAGEM E A HISTÓRIA: POR QUE A GENTE É ASSIM SEM AUTONOMIA?

A questão da autonomia na enfermagem não se pode atribuir apenas a uma situação, Entender a falta da autonomia do enfermeiro requer mergulhar nos fatos históricos, no sentido de perceber o que conduziu a enfermagem a ser o que é hoje.
Essa falta de autonomia pode ser vista como uma mazela para a profissão, Nesse sentido a prestação do cuidado para a profissão deve ser baseado no aspecto holístico. Não atribuindo apenas uma situação, um fragmento como faz o modelo biomédico e sim a um contexto global.
É preciso fazer o histórico levantar dados de forma sistematizada, interligando os fatos, contrapondo as situações, verificando os sinais, observando os sintomas, analisando o contexto, compreendendo a falta de autonomia como algo histórico e social. E a partir disso diagnosticar o problema
O que observa é que o contexto envolve uma serie de situações, desde a gênese da enfermagem, a profissão centrada na figura da mulher; os modelos instituídos; a relação do enfermeiro com o cuidado objeto da profissão; a forma como aconteceu à profissionalização,
Passamos a descrever todos essas situações acreditando no pressuposto tomado por Edgar Morim, em que a relação todo e partes não fecham os conceitos, mas os correlacionam, tudo se entrecruza, tudo se entrelaça. Há uma amarração de tudo com tudo
Uma das situações que comunga para a questão da autonomia da enfermagem é o fato de que os atores do cuidado na Idade Média serem mulheres e escravos. Segundo Oguiso (2007 p. 13) a mulher nessa época era delegada a tarefa de compensação das perdas demográficas ao tempo que realizavam tarefas domésticas, assim ocorria com as escravas.
O tempo passou, instituíam-se novos modelos, mas a figura da mulher tende a. permanecer, atrelada a imagem de ser inferior e sentimento de devoção e obediência. Isso ocorre no religioso quando “confia aos religiosos um papel determinado, mas subordinado” (ANDRADE, 2007. p. 02). E no

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