Vimara Peres e a Funda o da Nacionalidade

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Vimara Peres e a Fundação da Nacionalidade
Portugal, como entidade política autónoma da Península Ibérica, surgiu com os condes de Portucale. O primeiro conde de Portucale foi
Vimara Peres em 868 da era de Cristo.
Vimara Peres, proveniente do Reino de Galiza, nascido em c. 820 e falecido em 873, foi um senhor da guerra cristão da segunda metade do século IX do Noroeste da Península Ibérica. O conde, vassalo do rei Afonso III de Leão, foi enviado a reclamar o vale do Douro, já antigamente integrado na Galécia. Esta tratava-se da antiga província romana a noroeste da Península Ibérica, que correspondia ao território onde se encontra a actual Astúrias, Galiza, e o norte de
Portugal.
Vimara foi um dos responsáveis pela repovoação da linha entre o
Minho e Douro e, auxiliado por cavaleiros da região, pela acção de presúria do burgo de Portucale (Porto), que foi assim definitivamente conquistado aos muçulmanos no ano de 868. E nesse mesmo ano, tornou-se o primeiro conde de Portucale.
Vimara Peres foi também o fundador de um pequeno burgo fortificado,
Vimaranis (derivado do seu próprio nome), o qual, por evolução fonética, deu Guimarães, tendo sido o principal centro governativo do condado Portucalense aquando da chegada de D. Henrique de
Borgonha. Foi em Guimarães que viria a falecer, em 873. O seu filho,
Lucídio Vimaranes (etimologicamente, «filho de Vimara»), sucedeulhe à frente dos destinos do condado, instituindo-se assim uma dinastia condal que governaria a região até 1071.
Em 1071, o dux Nuno Mendes, o último governante do condado de
Portucale desde 1050, foi derrotado pelo rei Garcia II da Galiza, na
Batalha de Pedroso (Braga). Foi o último descendente conhecido de
Vimara Peres e foi filho do conde Mendo Nunes. As suas aspirações a uma maior autonomia do território de Portucale face ao reino da
Galiza, levaram-no a enfrentar o rei Garcia II e a reclamar a independência e o título de rei de Portugal em 1070.
Em 1071 trava-se a batalha de Pedroso, tendo como desfecho

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