Resenha crítica do livro orientação familiar

O livro foi escrito por Maurício Knobell que é professor titular convidado da FCM da Unicamp e nomeado professor “emérito” da mesma Universidade, vice-presidente da Federação Internacional de Psicoterapia e membro “emérito” do Colégio Internacional de Medicina Psicossomática, ambos da Alemanha. Atua ainda como consultor científico de diversas revistas nacionais e internacionais.
O livro relata as interações sociais do ser humano, a interação familiar e a importâncias destes. Enfatiza que o amor que existe entre os membros de uma família é imprescindível para o bom convívio social, determinante também para a saúde mental do indivíduo.
O desenvolvimento da personalidade de uma criança depende da conduta dos pais, que podem ser tolerantes demais, desleixados, autoritários, rígidos, superprotetores ou agressivos em excesso, prejudicando o crescimento de seus filhos. Além disso, outros fatores são extremamente importantes: o quanto o nascimento do filho é desejado, a boa relação entre pai e mãe, a estabilidade econômica e a satisfação interna. A criança percebe todos esses acontecimentos no seio familiar e isso pode gerar problemas para sua saúde mental.
Ser verdadeiro com a criança faz com que suas ansiedades se saciem e evita sofrimentos causados pelo desconhecimento e pelo menosprezo dos pais em relação à capacidade de compreensão de seus filhos.
O afeto, a convivência diária e a atenção dispensados aos filhos, são o remédio para todos os males, não existe uma “fórmula mágica” para uma criança se tornar um adulto sadio, mas o bom senso e os ingredientes acima citados devem prevalecer, sempre de forma espontânea e livre.
E nessa passagem rumo à fase adulta, estão os adolescentes em busca de sua identidade, seja de um modo sadio através dos pais, professores e líderes políticos ou religiosos, ou através de gangues, grupos marginalizados, usuários de drogas ou álcool. Mas o que contribui para uma conduta desviada do adolescente é o abandono dos pais.
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