Psicologia das organizações e do trabalho

PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES E DO TRABALHO Segundo Sigmar Malvezzi a “Psicologia das Organizações e do Trabalho é uma área de fronteira. Ela é uma fronteira entre o homem, o trabalho e a sociedade. A psicologia estuda a consciência humana, o comportamento, e a subjetividade humana. E neste caso a psicologia das organizações e do trabalho, é afetada por tudo o que acontece nestes três casos”. Nos últimos anos neste sentido a sociedade mudou muito, trabalho mudou com relação à sociedade, e a subjetividade humana mudou muito. O homem e a sociedade muda e a psicologia de trabalho sempre esteve atenta a essas mudanças. Para Valdir Biscaro a psicologia do trabalho era psicotécnica depois virou psicologia industrial, que se aplicava na seleção de operários e trabalhadores para as indústrias. A origem da Psicologia do Trabalho se remete na cidade italiana de Modena no ano de 1889 quando Luigi Patrize montou um laboratório de estudos da fadiga, mas foi pelo uso de testes de inteligência que a psicologia entrou de vez no mundo do trabalho. Durante muitos anos a psicologia caminhou entre duas vertentes: a psicotécnica e o trabalho dentro ligado à gestão dos recursos humanos. Mas na década de 80 veio o processo de redemocratização da nova constituição e o fortalecimento dos movimentos sociais, e trouxe a questão da saúde dos trabalhadores, sendo assim a psicologia achou um novo espaço de reflexão e atuação.
Mas o que realmente ganhou força no movimento sindical é o debate sobre assédio moral, que borda um conceito que sempre existiu que é o sofrimento no trabalho, pressão psicológica e ameaças. O trabalhador se sente ameaçado e procura o psicólogo para procurar a solução para a doença do trabalho. A partir dos anos 90 houve uma reacomodação do mundo do trabalho os processos de automação e digitalização se acelerou o dinheiro já não era tão farto e a concorrência virou a palavra chave, mas as empresas não abriram mão do volume de seus lucros. A opção