Psicologia: aspectos conceituais e evolução histórica

Psicologia: Aspectos Conceituais e Evolução Histórica

A psicologia do senso comum é a psicologia usada no cotidiano pelas pessoas em geral e a psicologia científica é a psicologia dos psicólogos.
Ainda não é possível especificar um único objeto de estudo na psicologia, pois a mesma constituiu-se como área de conhecimento científico há pouco mais de um século. Alguns preferem dizer ciências psicológicas embrionárias.
A primeira tentativa de sistematizar uma psicologia deu-se entre os gregos no sétimo século antes de Cristo através dos “estudos da alma” e percepções da relação homem/mundo/razão, dos filósofos pré-socráticos, e depois Sócrates, Platão e Aristóteles.
Durante o Império Romano o Cristianismo apareceu e se fortaleceu, tornando-se a religião que passou a força política dominante. Nesse período houve um teólogo cristão que muito contribuiu para o conhecimento da psicologia, Santo Agostinho, que inspirado em Platão também concebia a alma separada do corpo, porém além de considerá-la sede da razão, cria ser a prova da manifestação divina no homem, ou seja, imortal por ligar o homem a Deus.
Na Idade Média, num período que já prenunciava a ruptura da Igreja Católica, o aparecimento do protestantismo, transição para o Capitalismo com a Revolução Francesa e Industrial na Inglaterra, a crise econômica e social levou ao questionamento da igreja e seus conhecimentos. Pedindo assim novas justificativas para a relação homem/Deus. Outro importante teólogo surgiu e buscou em Aristóteles a distinção entre existência e essência, São Tomás de Aquino, considerou que o homem na sua essência busca a perfeição através de sua existência, porém introduziu o ponto de vista religioso. A busca de perfeição significa a busca de Deus pelo homem.
No período do Renascimento a ciência produziu avanços, o que propiciou o início da sistematização do conhecimento científico através de métodos e regras básicas. O Dualismo alma e corpo propiciou o estudo do corpo morto, antes