Pavimentação

A pavimentação é objeto de estudos desde longa data, quando experientes técnicos do então DNER (departamento nacional de estradas e rodovias) formularam normas e procedimentos que se tornaram a arte da Engenharia Rodoviária. Hoje em dia é classificado em pavimento Flexível, Rígido e Semi-rígido ou Semi-flexível cada um com suas aplicações e características. As estradas, rodovias e ruas necessitam de manutenção para manter suas condições operacionais, e um método muito eficaz é a selagem de trincas.
A partir dos anos 50, as técnicas de pavimentação tiveram um grande desenvolvimento, onde houve a necessidade de uniformizar e normalizar as especificações de serviço e as técnicas de construções, que com os esforços coletivos dos técnicos do DNER deu origem nos anos 60 ao primeiro Manual de Pavimentação. O segundo Manual de Pavimentação foi lançado em 1996, onde acumularam todo o processo tecnológico acumulado durante o período, incluindo modificações nos materiais, nos equipamentos e nas técnicas usadas. Sendo revisado e atualizado este manual resultou no terceiro Manual de Pavimentação, já ocorrido no âmbito do DNIT, que promoveu mudanças no formato e na ordenação dos capítulos, este manual é um documento de caráter orientador no âmbito da Engenharia Rodoviária, relacionada com a área de pavimentos asfálticos. Pavimento é uma superestrutura constituída por um conjunto de camadas de espessuras finitas, assente sobre um terreno de fundação, considerado como semi-espaço infinito e designado como sub-leito (SENÇO, 1997), feito em obras da engenharia civil como construções de rodovias, aeroportos, ruas etc. O sub-leito é limitado assim superiormente pelo pavimento, deve ser estudado e considerado até a profundidade onde atuam de forma significativa, as forças exercidas pelo tráfego. Tal profundidade deve situar numa faixa de 0,60 m² (1,50 m). O pavimento é uma estrutura de camadas em que materiais de diferentes resistências e deformabilidades