Pagamento com sub-rogação

PAGAMENTO COM SUB-ROGAÇÃO
1) ESPÉCIES GERAIS
a) Real: a sub-rogação real é a substituição de coisa por coisa, um objeto pelo outro.

b) Pessoal: é a substituição de um dos componentes, dos integrantes, da relação obrigacional. Há a substituição do credor ou devedor, mas a relação obrigacional continua a mesma. Imagine um jogador que entra para substituir outro jogador, no segundo tempo, com o jogo no estado em que ele está.
- SUB-ROGAÇÃO LEGAL (art. 346): é uma sub-rogação automática, de pleno direito, que acontece por força de lei. Basta que um indivíduo esteja em uma posição determinada pela lei que haverá a substituição.
I – Haverá a sub-rogação em favor de um credor que paga a outro credor a dívida de um devedor comum. Esse credor, além de manter sua posição, ocupa a posição de outro credor.
II – A hipoteca, para ter eficácia em relação a terceiros, deve ser registrada. A hipoteca é um direito real de garantia. O imóvel pode ser vendido hipotecado, mas aquele que compra esse imóvel terá que pagar a hipoteca. O adquirente que paga a divida para o credor hipotecário se sub-roga na sua posição. Quem se sub-roga na posição do credor recebe todos os benefícios que o credor tinha. Para o adquirente importa “limpar” a hipoteca.
III – Em favor do terceiro interessado que paga a dívida pela qual podia ser obrigado. O terceiro interessado que assume a posição do credor tem direito a reembolso e a sub-rogação.

*Sub-rogar-se: entrar na posição em que o outro estava, nas mesmas condições.

- SUB-ROGAÇÃO CONVENCIONAL (art. 347):
I – ocorre quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente transfere todos os seus direitos. Não é todo terceiro não interessado que tem direito a reembolso. Quando o terceiro não interessado paga em nome próprio terá direito a reembolso, mas não a sub-rogação legal. Todavia, haverá sub-rogação convencional se o credor expressamente transferir-lhe os seus direitos.

II – quando terceiro empresta ao