METODOLOGIA

Os diferentes modos de conhecer

A humanidade, com o passar dos tempos, reuniu informações que lentamente foram traduzidas como conhecimentos. Esse fato foi motivado pela necessidade que o ser humano primitivo teve de observar o seu habitat, para satisfazer as suas curiosidades e explicar a seqüência dos acontecimentos (FACHIN, 2003).
Assim, as experiências humanas na vida cotidiana fizeram com que os saberes surgissem. Esses conhecimentos foram divididos em 4 níveis: conhecimento empírico, conhecimento teológico, conhecimento filosófico e conhecimento científico. De acordo com Mattar (2005), Fachin (2003), Lakatos e Marconi (2001) e Severino (2000), esses níveis do conhecimento podem ser compreendidos como:
- Conhecimento empírico ou popular: também chamado de “senso comum”, é aquele que todo ser humano desenvolve, no contato direto e diário com a realidade. Esse conhecimento é adquirido independentemente de estudos, de pesquisas, de reflexões ou de aplicações de métodos, pois é obtido por meio da experiência da vida cotidiana e, muitas vezes, ao acaso, fundamentando-se apenas em experiências vivenciadas ou transmitidas de pessoas para outras

pessoas, fazendo parte das antigas tradições (conjunto de crenças) e opiniões. Assim, essa forma de conhecimento não tem a confiabilidade que marca o conhecimento científico, que segue uma metodologia específica. Por exemplo, pudemos observar na foto, mulheres fazendo uso de seu conhecimento com os fitoterápicos, ou os remédios obtidos a partir de ervas e plantas.

- Conhecimento teológico ou religioso: está fundado na fé e na crença divina, ou ainda a um Deus. Essa forma de conhecimento é produto de intelecto do ser humano que recai sobre a fé; provém das revelações do mistério oculto ou do sobrenatural, que são interpretadas como mensagem ou manifestação divina. Afinal, para crer não é preciso ver, pois cremos mesmo que as evidências apontem para o contrário do que a religião ensina. De fato, “as “verdades”