História da Perspetiva

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História da Perspetiva
A perspectiva é "a ciência da representação dos objetos numa superfície, da forma como surgem ao olhar humano, vistos de uma certa distância". Reconhece-se que, neste contexto, a perspectiva já existia na antiguidade.
Na antiguidade egípcia, muito antes do surgimento dos processos de perspectiva com pontos de fuga, as pinturas e desenhos normalmente utilizavam uma escala para objetos e personagens de acordo com seu valor espiritual ou temático; por exemplo, o faraó fatalmente era representado em tamanho maior que o de seus súditos. Iconograficamentea tradição impunha que os elementos retratados tomassem a forma mais fácil de reconhecimento, o que terminava por fragmentar os "modelos" a partir de pontos de vista "frontais" (lei da frontalidade).7
Os gregos, depois de terem seus desenhos fortemente influenciados pela lei da frontalidade, partiram para o naturalismo e quase descobriram as leis da perspectiva geométrica, mas uma experiência malsucedida os afastou dessa ideia, pois os corpos mais distantes se projetaram maiores no plano de projeção, quando na realidade o que está mais distante deve parecer menor.
Giotto foi um dos primeiros artistas italianos, já em um contexto que se aproximava do Renascimento naquele país, a utilizar-se de métodos algébricos para determinar a distância entre linhas. No entanto, tal método possuía deficiências e não retratava fielmente uma sequência de linhas em um determinado campo visual. Uma das primeiras obras de Giotto, na qual ele se utiliza dessa técnica, foi Jesus ante Caifás. Embora esta obra não se encaixe na definição estrita de perspectiva, ela fornece uma ilusão crível de profundidade e pode ser considerada como um passo importante na arte ocidental.
Em meados do século XV, esse "ponto de vista" determinou a perspectiva de projeção central, proposta através de desenhos, por Filippo Brunelleschi (falecido em 1446), a qual chamou de Construzione Legittima e que se baseava num sistema com um

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