Haicai
Haicai é uma forma poética, curta, que valoriza a objetividade, ou seja, não há espaço para épicos, tampouco para músicas e melodias.
No Brasil, o primeiro autor a utilizar este formato foi Afrânio Peixoto, que definia o haicai: “Os japoneses possuem uma forma elementar de arte, mais simples ainda que a nossa trova popular: é o haikai, palavra que nós ocidentais não sabemos traduzir senão com ênfase, é o epigrama lírico. São tercetos breves, versos de cinco, sete e cinco pés, ao todo dezessete sílabas. Nesses moldes vazam, entretanto, emoções, imagens, comparações, sugestões, suspiros, desejos, sonhos... de encanto intraduzível” (Wikipedia)
Outro autor famoso, que ajudara a difundir o haicai no Brasil, foi Guiherme de Almeida, porém este foi mais rígido na composição de seus haicais, e ainda possui muitos praticantes pelo Brasil.
Outra corrente do haikai brasileiro é a tradicionalista, promovida inicialmente por imigrantes ou descendentes de imigrantes japoneses, como H. Masuda Goga e Teruko Oda. Esta corrente define haikai como um poema escrito em linguagem simples, sem rima, estruturado em três versos que somem dezessete sílabas poéticas; cinco sílabas no primeiro verso, sete no segundo e cinco no terceiro. Além disso, o haikai tradicional deve conter sempre uma kigo. Estas são palavras ou frases, utilizadas na poesia japonesa, que têm uma associação com uma estação do ano. (Ex.: "sakura", "flor de cerejeira", é associada à Primavera).
Uma moça delicada me faz cair em fossa
Haicai é uma forma poética, curta, que valoriza a objetividade, ou seja, não há espaço para épicos, tampouco para músicas e melodias.
No Brasil, o primeiro autor a utilizar este formato foi Afrânio Peixoto, que definia o haicai: “Os japoneses possuem uma forma elementar de arte, mais simples ainda que a nossa trova popular: é o haikai, palavra que nós ocidentais não sabemos traduzir senão com ênfase, é o epigrama lírico. São