Fogo

Resumo

Na engenharia civil a capacidade do fogo é concebida através da reação do calor que o material gera e a resistência da própria estrutura em questão. A proporção desta reação é que determinara a proporção da ação térmica.
Esta ação térmica, quando em temperatura elevada, reduz as propriedades mecânicas dos materiais, isso pode ocasionar uma sobrecarga não prevista no projeto.
Para a determinação da ação térmica nas estruturas, foram calculados alguns moldes para descrever a ação térmica no ambiente, esta variação se da também devido às características do local do incêndio (curvas naturais) ou por padrões (curva-padrão). “Esta relação recebeu o nome de “curvas de temperatura-tempo” ou apenas curvas de incêndio”.
Geralmente a resistência dos materiais de construção urbanos, é dada com base na norma curva-padrão (ISSO 834 (1975) ou ASTM E 119 (1918)).
Quando este tempo é determinado por sua curva-padrão de aquecimento, é chamado de Tempo de Requerido Resistencia ao Fogo – TRRF.
A NBR 14432 (2000) – “Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos das Edificações” e a Instrução Técnica IT 08/04 (CB-PMESP (2004)) elas apresentam as recomendações de tempo de resistência do fogo para cada tipo de ambiente. As curvas temperatura-tempo associam a elevação da temperatura em função do tempo de duração deste incêndio, com isso é possível determinar a máxima temperatura que terá determinado ambiente em caso de incêndio. O incêndio tem três estágios básicos: ignição, fase de aquecimento e fase de resfriamento. É utilizado como analise experimental o incêndio-padrão, com ele deve-se considerar que a temperatura dos gases quentes no ambiente em chamas obedeça à curva padronizada. Nas estruturas de concreto armado, deve-se considerar a reação do concreto exposto ao calor, pois ele é influenciado pela taxa de aquecimento. As curvas padronizadas são nacionais, cada desenvolve pais a sua, para que sejam realizados os ensaios da resistência que os