filosofia contemporanea
Século XIX avanços técnicos, industrialização e conflitos sociais A partir de meados do século XVIII, o capitalismo foi se consolidando em diversos países da Europa ocidental e, mais tarde, em outras regiões do mundo. Esse processo de transformações, ao qual está vinculada a revolução industrial, atingiu amplos setores da economia: a produção de manufaturas, a agricultura, o comércio, os transportes e etc. As antigas oficinas de artesãos foram sendo substituídas pelas fábricas, e muitas ferramentas, pelas novas máquinas. Passou-se a utilizar também o carvão, a eletricidade e o petróleo como fonte de energia. A todas essas novidades foram sendo somadas muitas invenções tecnológicas durante o século XIX: a locomotiva elétrica, o motor a gasolina, o alto móvel, o motor a diesel, o avião, o telefone, cinema e rádio, fotografia e etc. Paralelamente, a expansão e a consolidação do capitalismo trouxeram uma maior exploração do trabalho humano. Isso gerou uma série de conflitos entre a burguesia empresarial e os trabalhadores.
Progresso e desumanização A revolução Francesa foi considerada como o marco inicial da época contemporânea. Esse movimento foi em grande parte liderado por grupos burgueses que reivindicavam participação no poder político e a construção de um novo modelo de sociedade. A revolução Francesa trouxe também à cena, além dos anseios próprios da burguesia, as aspirações dos trabalhadores urbanos, que iriam gerar, em seus desdobramentos, as lutas e correntes socialistas.
Romantismo
Exaltação do indivíduo, da emoção e da natureza. Foi um movimento cultural iniciado no final do século XVIII, e que predominou durante a primeira metade do século XIX. Os românticos exaltavam as paixões e sentimentos valorosos, enfatizando a intuição, a aventura e a fantasia, o romantismo retomou a ideia da natureza como força vital e a concepção de Deus como razão suprema, além do desenvolvimento do