Ciência geomorfológica.

MARQUES, J. S. Ciência Geomorfológica. In: GUERRA, A. T. e CUNHA, S. B. Geomorfologia: Uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. Capítulo 1: Ciência Geomorfológica, p. 23-50.

1. Relevo Como Objeto de Estudo

“[...] As abordagens utilizadas na produção geomorfológica, quase sempre de modo claro, mostram seus vínculos com as perspectivas e propósitos inerentes á Geografia e Geologia.” (p. 23).

Mesmo sendo uma ciência autônoma ainda mantém fortes laços com a Geografia e a Geologia, o que não dispensa uma boa preparação para a utilização. (p. 23).

1.1 Interesse e Importância do Estudo do Relevo

“[...] é antiga a convivência do homem com o relevo, no sentido de lhe conferir grande importância em muitas situações do seu dia-a-dia, como para assentar moradia, estabelecer melhores caminhos de locomoção, localizar seus cultivos, criar seus rebanhos ou definir os limites dos seus domínios.” (p.24).

“[...] Os relevos constituem os pisos sobre os quais se fixam as populações humanas e são desenvolvidas sua atividades, derivando daí valores econômicos e sociais que lhes são atribuídos.” (p.25).

Com a capacidade de raciocínio o homem veio evoluindo gradativamente no estudo sobre o relevo e suas relações, e hoje a “base” humana abrange uma importância muito relevante, pois cada vez mais impactos ambientais, fatores econômicos e sociais são colocados em questão quando tratado de relevo. (p. 24).

1.2 Gênese e Evolução da Formas

Para conhecer e identificar as formas de relevo, é necessário saber sobre os processos formadores dos diferentes tipos de relevo, estes que podem ser endógenos ou exógenos, além do fator antrópico que pode alterar esses processos. (p. 26).

As condições climáticas são primordiais para a formação ou transformação do relevo terrestre, onde é variável dependendo da resistência proposta pela crosta de uma determinada região. (p.26, 27).

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