Capa

O livro “O príncipe” foi escrito no período do renascimento efervescente na Europa no século XV ,sendo necessário, pois ,antes de elaborar qualquer crítica a obra, avaliar o contexto sobre a qual ela está inserida, visando se manter justo ao contexto e evitando ser anacrónico ao remeter as questões discutidas no livro às questões atuais.
Nos capítulos estudados para a elaboração do seminário percebemos a necessidade que Maquiavel tinha em justificar os atos corruptos e de atrocidade para com a população como forma de manter o poder e a estabilidade do Monarca. Ou seja, para ele os fins justificam os meios. O que de fato é deveras ilícito, visto que a garantia dos direitos fundamentais a todo e qualquer ser humano era afetado de forma brutal - mesmo que essas garantias ainda não se faziam positivadas - ao lhe tirar a vida, bens e família, muitas vezes ,para assegurar o controle do Estado.
Pode-se observar ainda a questão da moral e princípios, onde o governante não deve se preocupar em ser amado, mas temido; onde ele aja com bondade apenas quando essa lhe for necessária para evitar o desprezo e o ódio da população. Ora, é desrespeitoso e foge de todos princípios morais atrever-se o rei a usufruir do poder de maneira absoluta e pregar aos cidadãos uma liberdade inexistente para eximir-se de alguma falta.
RESUMO DO LIVRO: O PRÍNCIPE, de Maquiavel

O livro foi uma dedicação de Nicolau Maquiavel ao Príncipe de Florença Lorenzo de Médici. Na época, Florença estava vivendo uma situação caótica.

Capítulo I OS VÁRIOS TIOS DE ESTADO, E COMO SÃO INSTITUÍDOS

Existem dois tipos de Estados as Repúblicas e os Principados. Os Principados são hereditários ou fundados recentemente.
As Repúblicas são conquistadas pela força ou sorte.

Capítulo II AS MONARQUIAS HEREDITÁRIAS

É mais fácil governar um Estado que seja por forma de Principado do que sob a forma de Monarquias Novas. Para que isso ocorra não se devem transgredir costumes e adaptar da melhor forma às