ARTIGO CASA DE FARINHA
FÁBIO AZEVEDO DE AGUIAR2
FRANCISCO GERFESSON RODRIGUES MOURA2
JORGE ANTONIO DE LIMA GOMES2
CARLA KELEN DE ANDRADE MORAES3 Resumo: O presente trabalho mostra a produção de farinha de mandioca como um meio de renda e consumo por uma família que tem em sua base a prática da economia familiar que tornou-se um importante segmento em todo o estado e país, assim como abordar os pontos fracos e fortes da produção da família, propondo soluções e melhorias para que o labor possa ir além de uma mera complementação de renda, fazendo com que a Casa de Farinha possa ser o acesso a fatores modificadores da realidade familiar através de seu bom uso e seu melhoramento em termos de conhecimentos. Com o objetivo de mostrar a realidade da produção informal de farinha no interior de nosso município, tendo como metodologia a aplicação de um questionário e entrevista com o proprietário do local visitado. Concluiu-se que as Casas de Farinha representam um importante fator de renda, autoalimentação e tradição agrícola e se bem direcionados passam de uma economia familiar para uma oportunidade de trabalho e salário.
Palavras-chave: economia familiar, casa de farinha.
1. INTRODUÇÃO A realidade das famílias que vivem no interior do município de Capanema/PA, encontra na produção de farinha de mandioca um dos meios de subsistência e renda, alcançados pela agricultura familiar que tornou-se uma prática costumaz no município. Segundo Paixão (2007), entende-se por economia familiar a forma de produção que tem por base a utilização de mão-de-obra no âmbito da própria família. A principal preocupação dessa forma de produção é a autossustentação familiar e, apenas a parte excedente da produção, é disponibilizada para a comercialização e viabilização da aquisição de outros bens necessários à família, mas que são produzidos fora da matriz familiar. Os