Abordagens sobre a educação física
A abordagem Crítico-emancipatória o ensino caminha no sentido de uma emancipação, possibilitada pelo uso da linguagem. Nasce ai a abordagem crítico-emancipatória em confronto com o modelo hegemônico do esporte/aptidão física praticado nas aulas de Educação Física.
Nessa abordagem a participação coletiva nas discussões a respeito dos conteúdos que são de interesse e preferências dos grupos inseridos no processo, a fim de apropriar-se da cultura e a desenvolvê-la.
Nessa abordagem o professor confronta num primeiro momento, o aluno com a realidade do ensino, o que foi denominado como transcendência de limites. Concretamente a forma de ensinar pela transcendência de limites pressupõe três fases. Na primeira os alunos descobrem, pela própria experiência manipulativa, as formas e meios para uma participação bem sucedida em atividades de movimentos e jogos. Em segundo, devem também manifestar, pela linguagem ou representações cênicas, o que experimentaram e o que aprenderam numa forma de exposição, e por fim, os alunos devem aprender a perguntar e questionar sobre suas aprendizagens e descobertas, com a finalidade de entender a significado cultural da aprendizagem.
Abordagem cultual foi sugerida em crítica à perspectiva biológica que ainda domina a Educação Física na escola. Essa abordagem universaliza o corpo humano como músculos, ossos e articulações e assim todos os corpos são iguais podendo assim todos ser submetidos ao mesmo esforço ou seja as aulas são iguais para todos independente do lugar.
Daólio (1993) buscou, na sua proposta, basear-se numa perspectiva antropológica, um contraponto possível à ênfase biológica, e denominou de enfoque cultural, cuja principal vantagem não é exclusão da dimensão biológica, mas a sua discussão vinculada ao surgimento da cultura ao longo da evolução dos primatas até culminar com o aparecimento do homo sapiens.
O autor mostra que é preciso levar em consideração o movimento cultural expresso pelo aluno, a