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SUS: AVANÇOS, IMPASSES E RETROCESSOS1

Theny Mary Viana Fireman2 Psicóloga – CRP/a5 – 0888, Assistente Social Sanitarista.

Introdução
“A saúde vai mal! Não se tem dinheiro para financiar a saúde! As pessoas estão morrendo. O CPMF poderá continuar...!” Estes são alguns dos títulos das notícias que circulam nos jornais pelo Brasil afora, e isto demonstra que a saúde da população não vai bem, também pudera! O salário mínimo é de apenas R$ 260,00. Se alguém precisar dos serviços de saúde, poucos são os que funcionam, muitos não funcionam, ou se funcionam não resolvem os problemas de doença, mas isto também não é novidade...
Este trabalho tem por objetivo analisar o SUS enquanto política de inclusão social que mais deu certo neste país durante esses dezesseis anos. O sistema que tem grandes números de atendimentos para mostrar e muito paises querendo copia esse sistema, inclusive o Canadá. Para falar do SUS é preciso fazer uma retrospectiva histórica de como ele apareceu no cenário brasileiro.
Refletir este tema, de imediato percebe-se que é muito abrangente, mas também decisivo: O SUS não pode acabar! O Brasil tem que desenvolver políticas públicas voltadas para as melhorias da vida das pessoas. O SUS é uma dessas políticas e por ser um DIREITO de cada brasileiro e DEVER do Estado é preciso criar melhores condições para seu fortalecimento. Ao reafirmar os preceitos constitucionais daquela Constituição Cidadã, promulgada em 1988, levantamos hoje, a bandeira da necessidade de robustecer os movimentos sociais, ou seja, a participação popular e o controle social, para exigir, mesmo que seja através de lutas como a do Movimento dos Sem Terras – MST, a prática pelo Estado das políticas públicas universalistas e assim indo ao encontro da grande revolução: TORNAR IGUAIS OS BRASILEIROS; pois com essas diferenças não dá para continuar. Somos, segundo o DIEESE, a 10ª economia do mundo pelo PIB (Produto Interno Bruto), mas estamos na 62° posição em qualidade de vida, o país