A deficiência severa de zinco
O Zinco é um mineral essencial que atua em diversas funções do organismo pelo fato de ser cofator de mais de 300 enzimas e proteínas, como a anidrase carbônica, a fosfatase alcalina, as carboxipeptidases, álcool desidrogenase, superóxido dismutase, proteína C quinase, ácido ribonucleico polime-rase e a transcriptase reversa. Por isso, o Zn é importante em atividades do sistema imune, prevenção de formação de radicais livres, crescimento estatural, desenvolvimento sexual e cognitivo e síntese de DNA. (MAFRA, 2004). A deficiência severa de zinco ocorre com maior freqüência em doenças como a cirrose alcoólica e acrodermatite enteropática, sendo que as manifestações clínicas classicamente descritas são: alterações neuropsiquiátricas, dermatite perioral e de extremidades, diarréia e alopecia. ja na deficiência leve de zinco pode ocorrer associada à ingestão insuficiente ou à baixa biodisponibilidade desse mineral na dieta (MILLS, 1988). Apesar da forma grave da deficiência de zinco ser pouco freqüente, é provável que as formas mais leves sejam relativamente comuns na população em geral. A prevalência mundial da deficiência é desconhecida, principalmente pela inexistência de indicadores simples, que estabeleçam o estado nutricional deste nutriente no organismo, bem como pela falta de consenso para determinar quais seriam os indicadores mais adequados, entre os já existentes (CAULFIELD et al.; 1998). Segundo PRASAD (1998), possivelmente a deficiência de zinco no Mundo seja tão prevalente quanto a deficiência de ferro. Tem sido relatada a importância da ingestão dietética de zinco no organismo dos seres humanos, principalmente crianças, as quais são mais suscetíveis à deficiência zn, que pode levar a inúmeros prejuízos em seu desenvolvimento (SILVA et al.; 2006). Diante do exposto esta pesquisa objetivou-se a