Trabalho da historia de Portugal

1345 palavras 6 páginas
Independência de Portugal
Foi rápida a ocupação muçulmana da Península Ibérica no ano 711 d.C., e a reconquista pelos visigodos foi francamente mais lenta. A rapidez da conquista moura e árabe deveu-se à cavalaria superior e ao facto de os visigodos serem os únicos a ter permissão de uso de armas. Muitas cidades não ofereceram resistência. Este processo gradual originou o nascimento de pequenos reinos que iam sendo alargados à medida que a reconquista era bem sucedida. Primeiro, o Reino da Galiza, que viria a dividir-se entre os filhos de Afonso III da Galiza quando morreu. Assim nasciam os reinos de Leão e, mais tarde, de Navarra e Aragão, Portugal e de Castela.
Alguns anos mais tarde, em 1096, descontente com as políticas bélicas do conde Raimundo de Borgonha, o rei Afonso VI de Leão e Castela entrega o governo do Condado Portucalense a um primo de Raimundo, o conde D. Henrique de Borgonha, juntamente com a sua outra filha, a infanta D. Teresa, passando Henrique a ser conde de Portucale.
Deste condado, nasceria o reino de Portugal. D. Henrique governou no sentido de conseguir uma completa autonomia para o seu condado e deixou uma terra portucalense muito mais livre do que aquela que recebera. Aquando a morte de D. Henrique (1112), sucede-lhe a viúva deste, D. Teresa, no governo do condado durante a menoridade do seu filho Afonso Henriques de Borgonha. Inicialmente, o pensamento de D. Teresa foi idêntico ao do seu marido: fortalecer a vida portucalense, conseguir a independência para o condado. D. Teresa começou (1121) a intitular-se rainha, mas os muitos conflitos diplomáticos e a influência que concedeu a alguns nobres galegos (principalmente a Fernão Peres) na gerência dos negócios públicos prejudicou o seu esforço de tal maneira a que D. Teresa foi obrigada a abdicar das suas pretensões, e mudar de política.
Aos catorze anos de idade (1125), o jovem Afonso Henriques, com o apoio da nobreza portuguesa da época, arma-se a si próprio

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