texto narrativo sobre Getúlio Vargas

Caso Vargas
Em 1954, um dos mais intrigantes casos da perícia brasileira acontece. Getúlio Vargas, presidente atuante na época, é encontrado morto em seu quarto no Palácio do Catete, com um tiro no peito, e próximo ao corpo uma carta foi encontrada, na qual dizia entre outras coisas, ‘Saio da vida para entrar na história’, o que pode ser interpretado como uma despedida da vida, e foi exatamente assim que a pericia da época á interpretou, afirmando que Getulio atentou contra própria vida.
E eu, detetive, Alex Steindorf não acredito neste laudo pericial, assim como a maioria da população. Felizmente o caso, que gosto de nomear como “Caso Vargas”, foi reaberto e fiquei muito grata ao saber que confiaram este caso a mim. Esperava que o mesmo fosse resolvido rapidamente, pois agora tenho a tecnologia do século XXI a meu favor, porém por Getulio ser uma figura publica, eu encontrei muitas dificuldades burocráticas para conseguir reexaminar as provas do suposto suicido.
Quando finalmente obtive as provas, percebi que precisava conhecer a história do Brasil e principalmente a de Getúlio com precisão, porém eu não tenho tempo para estudar, pois a população e principalmente o governo estão me pressionando para obter resultados o mais rápido possível, tive que pedir um especialista para o departamento pericial.
Enquanto esperava a contratação do especialista em história do Brasil, decidi encaminhar todas as provas encontradas na cena do suposto suicídio (bala retirada do corpo, arma, carta de despedida, e algumas poucas fotos do corpo e do quarto), além da autópsia, e do exame grafotécnico que não foi realizado na época.
Após duas semanas, recebi uma ligação do departamento, o qual me informou que o professor de história, Gustavo Wyler, seria perfeito para trabalhar comigo. Naquele mesmo dia nós fomos apresentados. Gustavo era um homem tímido, que muitas vezes parecia estar vivenciando um mundo paralelo criado pela sua própria mente, mas seus títulos e trabalhos provão