Teoria da formatividade

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A finalidade deste ensaio consistiu em analisar o estudo da “teoria da formatividade” de Luigi Pareyson, associando ao pintor Jackson Pollock nas suas obras e, consequentemente, na sua vida.

Jackson Pollock teve uma vida conturbada, podendo assim dizer que ao longo da dela, era uma pessoa atormentada, com vícios autodestrutivos, no entanto, e por outro lado, possuía uma genialidade explosiva e impulsiva. A relação de Pollock com o social, ou seja, o exterior, é através da introspecção, pois ele isola-se para ser mais extrovertido – pode parecer contraditório, mas este paradoxo é desfeito quando o pintor transpõe essa energia nas suas obras e não nas relações interpessoais, ou seja, quando se isola para fluir e conceber as suas pinturas, tendo assim um domínio total das telas no seu interior. O método do fazer de Pollock, no que respeita à arte, não se compõe do nada, do vazio, mas sim da sua própria essência e natureza. A peculiaridade deste pintor é que, ao invés do seu conforto e à vontade estabelecer-se num meio social, cria-se quando este começa, de facto, a pintar, ficando em transe criativo ininterrupto.

Para Pareyson, a arte é um fazer, pois ele cita duas frases que são a chave para iniciar a teorização deste tema: “O formar como” fazer” que, enquanto faz, inventa, o “modo de faze-lo” uma perspectiva em Luigi pareyson”; “... a união inseparável de produção e invenção”.
Aquilo que é relevante para o filósofo é a intenção do artista, a sua intuição e expressão, uma estética da produção e da formatividade.

O modo de fazer

A obra implica sempre um processo de formação e a invenção consiste no acto de formar, ou seja, todas as obras são formas, dotadas de independência e exemplaridade. Esta forma é o resultado de uma operação específica, que é ao mesmo tempo física, a matéria formada, e espiritual, o modo de formá-la.

A forma não pode ser vista no ato de concluir, mas sim no evoluir da sua produção, pois as conclusões retiradas após a observação

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