Relações comerciais do brasil com o mundo
O Brasil atualmente é um país aberto à economia globalizada, sendo um país de negociações multilaterais, e aberto para negociar com qualquer outro país.
De acordo com o presidente Lula, em seu discurso em 1º de janeiro de 2003 “As negociações comerciais são hoje de importância vital. Seja em relação à ALCA, nos entendimentos entre o MERCOSUL e a União Européia, quer na Organização Mundial do Comércio, o Brasil combaterá o protecionismo, lutará pela sua eliminação e tratará de obter regras mais justas e adequadas à condição de país em desenvolvimento”.
O processo de abertura da economia brasileira aprofundou-se ao final da Rodada Uruguai do GATT, gerando impacto considerável sobre as cadeias produtivas em diferentes setores. No que diz respeito aos investimentos, por exemplo, o País implementou, nas últimas décadas, uma política de retirada de obstáculos legais – inclusive constitucionais – à entrada de capital estrangeiro.
O Brasil melhorou sua situação de relações econômicas quando diversificou seus parceiros comerciais, antes concentrados entre Estados Unidos e Europa Ocidental. Atualmente, 25% das exportações brasileiras direcionam-se à União Européia; 22,7%, ao MERCOSUL e apenas 15,7% à maior economia do mundo, os EUA. A Ásia tem uma fatia de 15,62%, enquanto a China, responsável por cerca de 40% do comércio brasileiro com a Ásia (6,69% do total de nossas vendas), firma-se como um dos parceiros comerciais mais dinâmicos do País. Pode-se dizer que o Brasil é hoje, no setor agrícola, o que a China representa no setor de bens industriais para o mundo.
Ao longo dos últimos anos, não foram poucos os êxitos alcançados pelo Brasil na OMC. As vitórias brasileiras nos contenciosos do algodão e do açúcar lançaram luzes sobre os subsídios agrícolas ilegais outorgados pelos países desenvolvidos a seus agricultores e exportadores de produtos agrícolas e contribuiu para estimular a demanda pelo desmantelamento dessas políticas