pos colheita

As perdas pós-colheita de todos os tipos de alimentos são, geralmente, consideradas maiores em países menos desenvolvidos, sendo as zonas tropicais incluídas nessa categoria
O controle de perdas pós-colheita de produtos agrícolas perecíveis é muito maior em países desenvolvidos, principalmente devido a fatores educacionais e tecnológicos
Ainda há grande necessidade de pesquisas para minimizar as perdas pós-colheita
Tipos de perdas (ocorrem combinadas umas com as outras):
Perdas quantitativas: corresponde à redução no peso do produto por perda de água e/ou de matéria seca
Perdas qualitativas: inclui perdas no sabor e aroma, deterioração na textura e pior aparência
Perdas nutricionais: é decorrente de reações metabólicas que conduzem à redução no conteúdo dos nutrientes, tais como vitaminas, proteínas, lipídios,etc

Produtos perecíveis versus produtos duráveis ou secos:
Perecíveis:
- Apresentam maior tamanho e peso
- São os frutos, folhas, raízes, tubérculos, os quais não se conservam por longos períodos de tempo, durando de alguns dias a poucas semanas
- Apresentam alto teor de água, sendo metabolicamente ativos após a colheita, deteriorando-se, em geral, rapidamente
Não-perecíveis:
-São considerados produtos duráveis ou secos (grãos, sementes)
- Apresentam pequeno tamanho e menor peso
- Contêm baixo teor de umidade e, portanto, menor atividade metabólica

Causas primárias de perdas:
Perdas fisiológicas:
Normais: decorrem das mudanças naturais ocorrentes nos sistemas vivos, tais como respiração, transpiração, senescência de frutos e hortaliças e brotamento de grãos e tubérculos
Anormais ou evitáveis: decorrem de condições de estresse quando o produto é armazenado em condições ambientais adversas de temperatura (alta temperatura → alta taxa respiratória e presença de patógenos; baixa temperatura → chilling) e UR (alta UR → presença de patógenos; baixa UR → excesso de transpiração)
As perdas fisiológicas aumentam a susceptibilidade dos