"Português para Convencer: comunicação e expressão em Direito" de Cláudio Moreno e Túlio Martins

1564 palavras 7 páginas
Resumos dos Textos “Português para convencer: comunicação e expressão em Direito” Capítulo 2 e 3

Os autores Cláudio Moreno, doutor em Língua Portuguesa e Túlio Martins, juiz em Direito e jornalista, tem por finalidade esclarecer as diversas estratégias retóricas que são imprescindíveis e também apresenta vários recursos persuasivos oferecidos pela Língua Portuguesa aos ramos profissionais do Direito. Para os autores, em um processo judicial, o papel da linguagem é fundamental, pois os fatos devem ser elaborados, assim como o fundamento dos pedidos devem ser apresentados de forma correta.

O DIREITO COMO LINGUAGEM, capítulo 2.

Em um processo judicial, a descrição dos fatos em uma petição para o magistrado competente é feita pelos advogados de ambas as partes. A parte autora faz uma alegação e o réu apresenta sua contestação no prazo estipulado através de fórmulas legais. O advogado é também um profissional da comunicação, pois é somente por meio da linguagem que ele poderá defender e escrever os interesses de seus clientes, portanto, cabe a ele narrar os fatos e demonstrar suas razões de forma clara e coerente.
O advogado não deve desperdiçar as oportunidades de se manifestar, pois há apenas uma única chance para pedir, replicar, negar ou aceitar, apenas uma audiência e apenas uma decisão por parte do juiz, logo, ele precisa ter ciência de seus argumentos e expressá-los de maneira eficiente.
O magistrado, por sua vez, também precisa explicar-se quanto as suas razões de convencimento. No direito brasileiro, ele é obrigado a apresentar uma justificativa de sua decisão (exceto o júri popular), por causa do princípio legal de que todas as suas decisões devem ser fundamentadas, devendo dizer porque aceitou ou rejeitou os argumentos dos advogados, citando o motivo que escolheu tal regra para julgar o processo, analisando os fatos cuidadosamente, por mais que tal ato não

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