Neuropedagogia

2191 palavras 9 páginas
Existem várias definições para descrever o acidente vascular cerebral, dependendo de autor para autor.
De acordo com PHIPPS et al., AVC é “…um défice neurológico, de início súbito, que se prolonga por 24 horas.”
“AVC corresponde a uma lesão cerebral resultante da interrupção aguda do fluxo sanguíneo arterial que pode surgir por uma obstrução do vaso provocada por um êmbolo/trombo (coágulo), pela pressão de perfusão cerebral insuficiente ou pela ruptura da parede da artéria”.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) AVC podem ser definidos como o “desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios focais (ou globais) da função cerebral, com sintomas que perduram por um período superior a 24 horas ou conduzem à morte, sem outra causa aparente que a de origem vascular.”
Nestas definições, os Acidentes Isquémicos Transitórios (AIT) são excluídos, nos quais os sintomas desaparecem em menos de 24 horas.

É também importante referir que existem dois tipos de AVC’s, o isquémico e o hemorrágico. Epidemiologia
Em 2005 morrera 107462 portugueses, 34% dos quais por doenças do aparelho circulatório, 22% por tumores malignos e 12% de causa idiopática.
Das doenças do aparelho circulatório, o acidente vascular cerebral é o que mais mortes causa.
O AVC não é exclusivo de nenhum grupo etário e, apesar de afectar na sua maioria idosos, existe uma percentagem de 20% dos AVC’s que ocorre em indivíduos abaixo dos 65 anos.
Também não há nenhuma diferença entre o género. Apesar de existir o mito da “protecção” cardiovalcular na mulher, em que refere que esta na idade fértil, em adição com hábitos e estilos de visa saudáveis, está protegida pelo seu ciclo hormonal. No entanto, este mito contribui para que aumentasse a incidência de AVC no género feminino como demonstraum estudo da Health united states, realizado entre 1979 e 1999, tendo como amostra a população Americana (Fig. 4). Outra evidência das consequência deste mito é o facto de em Portugal morrem mais

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