Helio Piñon

2167 palavras 9 páginas
HELIO PIÑÓN
A DOUTRINA, A TEORIA E A PRÁTICA
PARA HELIO PIÑÓN, A INOVAÇÃO É IRRELEVANTE E A ADOÇÃO DO CONCEITO COMO CRITÉRIO DE AÇÃO, DESASTROSA

POR VALENTINA FIGUEROLA FOTO MARCELO SCANDAROLI
Pesquisador, professor, crítico e arquiteto. Essas são algumas das atribuições do espanhol Helio Piñón, que esteve recentemente no Brasil a convite do Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura (Propar) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em Porto Alegre, na UFRGS, e em São Paulo, na Escola da Cidade, deu palestras e ministrou o curso Projeto, Modernidade e Aprendizado. Dono de opiniões muitas vezes radicais, fundamentadas em um discurso claro e coeso, Piñón acredita que a arquitetura, sobretudo a que se pratica desde a década de 70, vive um processo de intensa decadência, marcada pela proliferação de "modismos" que são incentivados pelas faculdades de arquitetura e revistas especializadas no assunto. "Faz 30 anos que a arquitetura se converteu num elemento de consumo midiático e econômico", declara o arquiteto, que é autor de mais de 21 livros sobre arquitetura, um deles sobre Paulo Mendes da Rocha (Paulo Mendes da Rocha, Coleção Documentos de Arquitetura Moderna, Romano Guerra Editora). Em 2000, fundou o Laboratório de Arquitetura da Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona, onde desenvolve sua atividade profissional e investigativa. O lançamento do livro A teoria do projeto, pela editora Livraria do Arquiteto, traduzido por Edson Mahfuz, foi um dos principais motivos da visita de Piñón ao País. "O livro responde às grandes questões do projeto de arquitetura, abordadas com a perspectiva de quem compartilhou, durante 35 anos, a prática profissional com a reflexão e a docência", diz Piñón. Nascido na cidade de Onda, em 1942, é autor de numerosos projetos na Espanha e em outros países, realizados em conjunto com Albert Viaplana, como a Praça

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