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GEOGRAFIA CONTEMPORÂNEA
A Geografia, tal como as demais ciências, também tem uma história, ou seja, ela se desenvolveu ao longo do tempo. Podemos dividir, portanto, a HISTÓRIA DA GEOGRAFIA segundo alguns pensamentos específicos, que chamamos de "correntes da Geografia".
Temos, portanto, as seguintes "classificações":
- Geografia Tradicional: era mais descritiva, positivista (século XIX e início do XX)
- Geografia Quantitativa ou teorética: cuja leitura do "espaço geográfico" era realizado via interpretações de dados numéricos, uso de modelos, neopositivistas (a partir das décadas de 1940/1950)
- Geografia da percepção ou do comportamente: baseado na corrente filosófica da fenomenologia (a partir da década de 1960)
- Geografia radical ou crítica: no Brasil, mais específicamente, começa a ter impulso nos anos 80 (com livros do Milton Santos, por exemplo), cujo foco é a análise do espaço geográfico segundo teorias que analisem os aspectos sociais, as lutas de classe, com o uso de correntes como o materialismo histórico-dialético (chamado de marxismo).
A Geografia contemporânea, portanto, seria uma Geografia renovada, crítica
A geografia é uma ciência que integra contribuições de todas os campos do saber e que deve ter uma função central na necessária renovação do ensino.
Por que isso acontece? Em primeiro lugar, porque é a Geografia que garante um espaço específico para o tratamento das questões sociais e ecológicas dentro das escolas, permitindo que os problemas do mundo sejam discutidos nas salas de aula.
Quando os meios de comunicação mostram incessantemente imagens de terroristas agindo nos mais recônditos cantos do planeta, é possível que a escola ignore isso? E quando o clima do planeta dá sinais de alterações perturbadoras, talvez por influência da atividade industrial humana, é aceitável deixar de discutir isso? É claro que não, a não ser que a escola desista de ter entre os seus objetivos o de ajudar a entender o mundo.
Então, a Geografia é

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