Ditadura Militar

Ditadura Militar no Brasil
Ditadura Militar foi o período da política brasileira em que os militares governaram o país, ocorreu de 1964 até 1985. Os principais fatores que influenciaram o inicio desse período foram a instabilidade política durante o governo de João Goulart - que foi marcado pelas aberturas às organizações sociais, onde estudantes e trabalhadores ganharam espaço o que preocupava as classes conservadoras, banqueiros, empresários, Igreja Católica e os militares; alto custo de vida que a população ia enfrentando; Promessa de João Goulart em fazer a Reforma de Base - onde ocorreriam mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país, mais o estopim para inicialização do período foi o golpe militar que derrubou João Goulart, e o ponto final da era ocorreu quando José Sarney assumiu a presidência, dando inicio a Nova República. A ditadura atingiu o auge de sua popularidade na década de 1970, e tinha como principais características a cassação de direitos políticos de opositores; repressão aos movimentos sociais; censura aos meios de comunicação e aos artistas (músicos, atores), controle dos sindicatos; implantação de dois partidos, ARENA (governo) e MDB (oposição); e uso de métodos violentos, incluindo tortura, contra os opositores ao regime. Durante o regime muitos foram os militares que se tornaram presidentes, o primeiro deles foi Castello Branco, governou de 1964 a 1967, que era general militar e foi eleito pelo Congresso Nacional. Em seu primeiro pronunciamento declarou defender a democracia, mais ao assumir tomou posição autoritária. Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma Nova Constituição para o país. Em seguida foi a vez do governo de Arthur Costa e Silva, de 1967 a 1969, eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. Em