Curta-metragem na escola

CURTA-METRAGEM NA ESCOLA
Jamerson Vandresen1
Adonis Marcos Lisboa2

RESUMO: Este estudo apresenta a experiência vivenciada em 2013 no contraturno do
Projeto “Psicomotricidade Relacional: contribuições à Educação Integral” de uma escola municipal de Brusque/SC de um projeto sobre o tema “Filmes contados: o terror brincado em cena”. O objetivo geral foi: oportunizar aos alunos de diferentes idades a elaboração de curtas-metragens na Escola. Buscou-se a facilitação da expressividade, espontaneidade, autonomia e da corporeidade. Durante a tomada de consciência numa aula foi abordado o tema “filmes de terror”. No encontro seguinte surgiram histórias sobre o tema, algumas assustadoras, outras cômicas. Partindo destas histórias o professor lançou um desafio: elaborar uma história-roteiro para o filme da turma. A construção começou naquela aula, o que serviu de base para a história do filme. Os alunos pesquisaram e assistiram alguns curtasmetragens na internet, contribuindo para a percepção do tempo e orientação de elaboração do filme. O gênero terror foi unanimidade, foi apresentado o “Terror-Trash”. A estética cinematográfica Trash ao invés de causar medo gerou divertimento. A etapa seguinte foi nomear o elenco e organizar os cenários. Permitiu-se levar maquiagem e materiais necessários para os personagens. Nas aulas seguintes começaram as gravações a fim de explorar a espontaneidade e a expressividade dos alunos-atores. Não havia script, somente a leitura da história pelo professor-diretor do filme e os alunos em cena levados a expressar a emoção necessária para dar vida aos personagens com diálogos improvisados. Todo o trabalho durou aproximadamente quatro meses. Dois filmes foram editados de 18 e 14 minutos. Após a aprovação dos alunos-atores, o curta foi colocado em cartaz na escola e algumas turmas convidadas a assisti-lo. No final da sessão o professor-diretor promoveu um debate entre os alunos-atores e o público. A repercussão foi